Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central (Imagem: Pedro França/Agência Senado)
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse, na tarde desta segunda-feira (11), que gostaria que mais mulheres ocupassem cargos na autarquia. Segundo ele, essa questão, inclusive, traz dificuldade para o BC ser bem avaliado em questões como a diversidade.
“Até porque o Banco Central ficou muito tempo sem concurso. A gente teve um processo agora e, conforme tivermos novos entrantes, a gente vai conseguir ter uma representatividade maior”, disse Galípolo, ressaltando que a diretoria que, entre outras questões, é responsável por esse tema [a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta] é ocupada hoje por uma mulher.
“A Izabela Correa, a nossa diretora que cuida disso, é fantástica, genial. Mas o fato de a gente só ter Izabela como diretora mulher já é um ponto de insatisfação que eu não quero dourar a pílula”, frisou Galípolo, durante participação na reunião do Conselho de Economia e Política da Associação Comercial de São Paulo, que aconteceu nesta segunda-feira.
Desafios de crédito
Entre os desafios futuros do BC, Galípolo ainda mencionou que é preciso estudar cada vez mais as modalidades de crédito que a população necessita, inclusive sob o aspecto de gênero, já que houve crescimento importante da participação de mulheres sendo empreendedoras.
“Como é que a gente consegue ter uma visão mais clara do que está acontecendo, por exemplo, de diversidade, mas também facilitar para as mulheres que estão empreendendo, como é que elas vão conseguir ter crédito de maneira mais simples. Faz parte da nossa agenda”, disse.