O Goldman Sachs elevou o preço-alvo da Hypera (HYPE3) para R$ 22, o que representa uma potencial desvalorização de 16,38% frente ao fechamento da última quarta-feira (4), de R$ 26,31, visando menor potencial de risco. A recomendação para o papel se mantém neutra.
Apesar de as vendas da Hypera estarem abaixo das do mercado, principalmente devido à composição do mix da empresa, o banco estima que a lacuna pode ser reduzida com os próximos lançamentos de produtos da Hypera, abordando categorias nas quais a empresa tem exposição limitada ou nula.
“Um exemplo recente é o Neosaldina Muscular, novo produto da Hypera para o segmento de dor muscular. Como tem sido o caso em alguns lançamentos recentes, a Hypera seguiu uma estratégia de extensão, aproveitando a marca forte Neosaldina”, escreve o analista Gustavo Miele, acrescentando que tais lançamentos têm mais probabilidade de impulsionar o crescimento da companhia a longo prazo que a curto período.
Ele ressalta que a empresa mencionou na teleconferência de resultados do primeiro trimestre do ano que está tendo sucesso em seu processo de ajuste do nível de estoques no canal de varejo, o que está acontecendo mais rápido que o esperado. Com isso, o banco estima que a margem do Ebitda da empresa no segundo trimestre se recuperará para o nível de mais de 30%, em cerca de 32,4%, ocasião na qual deve ser percebida maior parte da rentabilidade, “especialmente considerando que a empresa enfrentará comparações mais fáceis a partir de então”, afirma Miele.
O banco também estima um crescimento de 10% nas receitas líquidas da empresa em comparação anual e um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2025 e R$ 1,9 bilhão em 2026.