A partir dos resultados da BRF (BRFS3) no terceiro trimestre, bem como dados recentes da indústria e a taxa de câmbio, o Goldman Sachs elevou em aproximadamente 8% suas estimativas para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa em 2024, 2025 e 2026, e introduziu novos preços-alvo de R$ 25,90 para as ações e de US$ 4,45 para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas).
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O aumento na projeção para o Ebitda foi sustentado por uma maior visibilidade sobre o fornecimento de curto prazo, demanda global e custos de grãos favoráveis, dizem os analistas Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann em relatório. Eles mantiveram a classificação neutra para a empresa, no entanto.
Como fatores que poderiam impulsionar a tese de investimento, o Goldman Sachs destaca ganhos operacionais contínuos, uma queda significativa nos preços de grãos, disrupções na oferta de exportadores globais concorrentes, abertura de novos mercados e potencial de fusões e aquisições. Por outro lado, a inflação dos preços de grãos, maior concorrência, aumento na oferta dos produtos, embargos, proibições de exportação e problemas sanitários estão entre os riscos negativos para a empresa.
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