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Goldman Sachs rebaixa recomendação da Rumo (RAIL3); confira

A ação subiu 2% contra 12% do Ibovespa desde meados de outubro

Goldman Sachs rebaixa recomendação da Rumo (RAIL3); confira
Rumo Logística. Foto: Divulgação

O Goldman Sachs rebaixou a recomendação da Rumo (RAIL3) de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 26 por ação (11,6% acima do último fechamento). A casa observa que o preço do papel reflete o momento de incertezas relacionadas às condições climáticas. A ação subiu 2% contra 12% do Ibovespa desde meados de outubro (quando as notícias sobre um clima mais severo começaram a surgir), em um contexto de queda das taxas de juros de 10 anos no Brasil e com a Rumo sendo uma ação de alta duração.

“Um dos principais debates em nossas conversas recentes com investidores está relacionado às condições climáticas severas observadas ultimamente no Brasil, em parte devido ao fenômeno El Niño e aos possíveis impactos para as safras de soja e milho em 2024″, dizem os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Martins.

As razões apontadas pelo banco para o rebaixamento são: “acreditamos que os preços do frete podem estar atingindo o pico após alguns anos fortes; esperamos uma safra fraca (e ainda incerta) em 2024, o que poderia colocar a Rumo em um ambiente de receita unitária mais fraca durante as negociações de preços de 2025 que ocorrerão em meados de 2024; estamos atualmente em linha com o consenso para o Ebitda de 2024, mas 9% abaixo do Ebitda esperado para 2025 quando modelamos para preços de frete estáveis em termos nominais ano contra ano (-4% em termos reais) após um aumento de +51% esperado para 2024 ante 2021; e as taxas livres de risco no Brasil já se contraíram significativamente desde o final de 2022 (-210 pontos-base), o que também limita o espaço para uma maior compressão no custo de capital, o que é particularmente relevante para ações de infraestrutura”.

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O Goldman vê a Rumo sendo negociada a 8,2 vezes o múltiplo EV/Ebitda em 2024 (contra 9 vezes a média histórica), o que limita o espaço para uma reavaliação significativa, especialmente em um ambiente tão incerto, afirma a casa. “Desde que foi adicionada à nossa lista de compra em 19 de abril de 2022, a ação subiu 29% contra um aumento de 14% do Ibovespa”, cita.

O banco considera a Rumo bem posicionada para aumentar os preços de frete acima da inflação nos anos seguintes, dados os níveis então crescentes e altos dos preços de frete de caminhões. “Essa recuperação já ocorreu e a perspectiva incerta do tamanho da safra deste ano cria um risco de queda para a negociação de preços da Rumo em 2025, que provavelmente ocorrerá em meados de 2024.

Depois de atingir a maior diferença em relação aos preços de soluções logísticas alternativas em 2022, a Rumo vem apresentando uma melhora consistente no rendimento (para 2024, destacamos que a empresa já vendeu a maior parte de seus volumes a preços atraentes, empurrando a eventual desvantagem para os ganhos do próximo ano)”, finalizam os analistas.

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