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Goldman Sachs muda recomendação para Gerdau (GGBR4); veja

O ajuste na recomendação representa uma valorização de 24% ante o último fechamento

Goldman Sachs muda recomendação para Gerdau (GGBR4); veja
Gerdau. Foto: JF Diorio/Estadão

O Goldman Sachs (GSGI34) elevou a recomendação de neutro para compra para as ações da Gerdau (GGBR4), com novo preço-alvo em R$ 26, o que representa um potencial de valorização de 24% ante o último fechamento. O banco reconhece que a siderúrgica vem enfrentando um cenário negativo do ponto de vista macroeconômico, mas aponta que o pessimismo no mercado ganhou tons excessivos.

O Goldman Sachs disse que quando tomou a decisão de rebaixar as ações para neutro em fevereiro de 2023, a instituição esperava um ciclo negativo de resultados que diminuiria a lucratividade da Gerdau para um patamar abaixo do normal. Agora, a perspectiva do banco é de uma melhora do cenário.

“Pensamos que o ciclo provavelmente será revertido dado o pessimismo elevado dos investidores em relação à Gerdau e ao ciclo do aço. Embora os catalisadores para essa reversão sejam improváveis de serem vistos a curto prazo, achamos que os múltiplos atuais são atrativos, e recomendamos aos investidores comprar antes de um eventual ciclo de revisão ascendente”, afirmou o Goldman Sachs em relatório.

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O ciclo positivo para a Gerdau poderá acontecer por três razões, de acordo com o banco. São elas: uma possível alta no imposto de importação para o aço; um aumento dos preços dos produtos siderúrgicos negociados no mercado doméstico para fevereiro – que podem favorecer em 23% o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da Gerdau; e melhora das expectativas para a divisão da América do Norte.

Segundo o Goldman Sachs, as ações da Gerdau estão sendo negociadas entre 4,4 vezes a relação entre o valor da empresa e o Ebitda para 2024, enquanto o mesmo indicador é de 3,9 vezes para 2025, números melhores que a série histórica dos últimos 10 anos, em 5,5 vezes.

Para o banco, o fluxo de caixa livre da Gerdau está entre de 6% a 9% e pode chegar ao intervalo de 13% a 16% desconsiderando os investimentos de crescimento. “Com base em ganhos de investimentos normalizados, a Gerdau está sendo negociada a 3,8 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda e um rendimento de 14%, o que consideramos atrativo”, afirmou o banco.