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Genial vê Grupo Mateus (GMTA3) menos rentável e retira recomendação

Na quinta-feira (6), o Grupo Mateus anunciou um lucro líquido de R$ 388 milhões

Genial vê Grupo Mateus (GMTA3) menos rentável e retira recomendação
Fachada de supermercado do Grupo Mateus (Foto: Divulgação/ Grupo Mateus)

Na visão de analistas da Genial Investimentos, o Grupo Mateus (GMAT3) está menos rentável e por isso eles decidiram rebaixar a recomendação de compra para manter em relatório enviado à imprensa nesta quinta-feira (7). Ou seja: o investidor que ainda não tem o papel não deve comprá-lo, mas quem já tem deve continuar com ele.

Na quinta-feira (6), o Grupo Mateus anunciou um lucro líquido de R$ 388 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 25% na comparação com o mesmo período de 2022. A receita líquida avançou 24,4% na base anual e encerrou o quarto trimestre em R$ 7,54 bilhões.

Ainda que as receitas tenham sido boas, os analistas afirmaram que o quarto trimestre de 2023 não apresentou a tão esperada diluição de despesas.

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“O Grupo Mateus entregou margens operacionais ainda fracas, o que já era esperado. O número foi impactado por um alto investimento para uma maior abertura de lojas no período e, também, pressionado por maiores despesas administrativas, dado a abertura dos escritórios regionais ao longo de 2023”, explicaram Iago Souza, Nina Mirazon e Vinicius Esteves, que assinam o relatório.

Eles comentam que a empresa está na direção contrária de Assaí e GPA, que apresentaram recomposição de margem EBITDA. O Assaí viu sua margem crescer 0,5 ponto porcentual e o Pão de Açúcar viu a margem crescer 1,7 ponto porcentual. “Nesse caso, o Grupo Mateus se junta ao Carrefour: ambos estão em processo de estabilização do nível de despesas após forte expansão nos últimos anos”, detalharam os analistas da Genial.

Por causa disso, os analistas enxergam que a equação de despesas versus crescimento do Grupo Mateus é algo que precisará ser definido ao longo de 2024.  O trio estima um preço-alvo de R$ 9 para a ação nos próximos 12 meses, o que significa que a ação pode subir 15,4% até março de 2025 na comparação com o fechamento de quarta-feira (6).