A Guide Investimentos recomendou ETFs (sigla em inglês para Exchange Traded Funds) de renda fixa neste momento em que o mercado foi inundado com bilhões de reais do vencimento da NTN-B no dia 15 de agosto. Em relatório, os analistas Fernando Siqueira, Yuri Alves e Victor Beyruti Guglielmi recomendam títulos pré-fixados e indexados à inflação com vencimentos entre 2027 e 2029 e também em papéis pós-fixados com duration de até três anos.
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“Gostamos de títulos com prazos mais curtos e dois ETFs vêm merecendo destaque. São o NTNS11 e o B5P211”, escreveram os analistas. Eles argumentam que a atual conjuntura favorece investimento em renda fixa. Para a casa, os dados de atividade doméstica continuam dando sinais de robustez, o que, somada aos recentes dados de inflação mistos, levaram o Comitê de Política Monetária (Copom) a considerar a possibilidade de aumento da Selic.
Estratégias dos ETFs
A estratégia do NTNS11 investe em uma gama de títulos públicos atrelados à inflação com vencimentos de até quatro anos, segundo a Guide. Já o B5P211 busca reproduzir o desempenho do índice IMA-B5 P2, que reflete a evolução dos títulos públicos atrelados ao IPCA com prazos de vencimento de até cinco anos.
O terceiro e último ETF da lista de recomendações da Guide é “complementar” aos outros dois e oferece uma alocação em títulos pós-fixados: o LFTS11. “Diante do recente comportamento da curva de juros brasileira, acreditamos que o LFTS11 se destaca como uma boa alocação”, diz o relatório.
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O ETF investe em LFTs com vencimentos ligeiramente mais longos, entre 2026 e 2030. Segundo o relatório, a maior participação na carteira do fundo é a LFT 01/03/2027 (20,01%) e a LFT 01/09/2027 (14,08%), o que faz com que o “fundo ofereça a menor volatilidade entre os três, sendo altamente seguro para preservação de capital”.
“Diante das incertezas com relação à condução da política monetária brasileira, caso ocorra a alta da Selic, o fundo tende a performar melhor que seus pares recomendados”, diz o relatório, acrescentando que “todos os três ETFs oferecem vantagens tributárias, sendo isentos de IOF e come-cotas, o que maximiza os retornos líquidos dos investidores”.