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Haddad fala sobre cobrança de investidores estrangeiros para o Brasil; veja

Segundo o ministro, o País foi citado, na reunião, como uma das "melhores cestas" para se investir no momento

Haddad fala sobre cobrança de investidores estrangeiros para o Brasil; veja
Ministro Fernando Haddad, ministro da Fazenda e principal responsável para buscar o crescimento da economia do País. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os investidores estrangeiros cobram do Brasil a retomada do grau de investimento, perdido em 2015. Para ele, o País deve avançar mais um degrau em uma ou duas agências no próximo ano, ficando mais próximo de recuperar o selo.

“Eles perguntaram do grau de investimento”, disse ele, a jornalistas, ao deixar uma mesa redonda com investidores estrangeiros e executivos, nesta segunda-feira (23).

Estavam presentes representantes de gestoras Claure Group, General Atlantic, LAIG Investments, Hall Capital Partners, Macquarie Asset Management, Valor Capital Group, Citigroup, entre outras. E também de empresas como Exxon Mobil, Google (GOGL34), Amazon (AMZO34), JBS (JBSS3), além de fundos da Arábia Saudita e do Japão.

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Pela manhã, o ministro se reuniu com as agências S&P e Moody’s. Amanhã, será a vez da Fitch. Os encontros foram solicitados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, interessado no cronograma para o País reaver o selo de bom pagador. “É desafiador. Mas nós vamos trabalhar”, disse o ministro da Fazenda, mais cedo, sobre a possibilidade de o País recuperar o grau de investimento ainda no governo Lula.

De acordo com Haddad, outro ponto muito comentado pelos investidores estrangeiros esteve relacionado à importância da diversificação geográfica em meio ao contexto geopolítico atual.

“A geopolítica está complexa. O que mais se falou aqui foi de diversificação geográfica”, disse. Segundo ele, um investidor citou o Brasil como uma das “melhores cestas” para se investir neste momento.

A conversa foi organizada pelo Instituto Milken, um think tank sem fins lucrativos e apartidário.