Mulher com máscara de proteção passa em frente ao HSBC, em Paris (Foto: Gonzalo Fuente/Reuters)
O HSBC revisou para cima suas projeções para o setor de telecomunicações no Brasil. Elevou a recomendação da TIM (TIMS3) à compra, igualando com Telefônica — dona da Vivo (VIVT3), e aumentou os preços-alvo das ações das duas empresas, refletindo uma perspectiva mais otimista para o crescimento operacional e geração de caixa nos próximos anos.
Agora, o HSBC estima o papel da Vivo em R$ 50, ante R$ 37, visando um potencial de ganho de 51,4%. Já TIM foi elevada de R$ 23 para R$ 29, com projeção de alta de 18,1%, em relação ao fechamento anterior.
De acordo com relatório assinado pelos analistas Phani Kanumuri, Madhuvendra Singh e Ali Naqvi, o fluxo de caixa operacional do setor deve crescer a uma taxa composta anual (CAGR) de cerca de 13% entre 2025 e 2028, impulsionado por um ambiente competitivo racional, avanço no segmento fixo e maior eficiência em custos.
O banco vê uma mudança estrutural positiva no perfil de crescimento de longo prazo do Brasil desde 2022, mas avalia que o mercado ainda não precifica totalmente esse potencial.
Com isso prevê que, em 2026, Vivo e TIM retornem 10% e 8%, respectivamente, de suas capitalizações de mercado aos acionistas, e que o crescimento da remuneração permaneça elevado: 18% (Telefônica — VIVT3) e 13% (TIM — TIMS3) entre 2025 e 2028.