

O Itaú BBA espera que os resultados do primeiro trimestre da Hypera (HYPE3) sejam afetados pela mudança na dinâmica do capital de giro da empresa, traduzindo-se em resultados fracos para o curto prazo.
“Também notamos que o modesto crescimento das vendas no início de 2025 está fazendo com que os investidores questionem suas estimativas otimistas para o segundo semestre de 2025”, apontam os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Generali Marquezini e Felipe Amâncio.
Considerando os esforços no fim de 2024 para que a companhia equilibre seus estoques e encurte o prazo de recebíveis, é esperado que o primeiro trimestre de 2025 reflita quedas significativas em receita e rentabilidade. Todavia o segundo trimestre já deve ser mais normalizado.
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O BBA projeta um faturamento líquido no primeiro trimestre de R$ 1,029 bilhão, o que representa uma queda de 44% em relação ao ano anterior. “Desalavancagem operacional no nível de custos, juntamente com despesas de vendas estáveis, deve levar o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) para o território negativo no trimestre”, acrescentam os analistas. Porém, o Ebitda deve terminar 2025 em R$ 2,118 bilhões.
O Itaú BBA tem recomendação market perform (equivalente a neutro) para os papéis da Hypera (HYPE3). O preço-alvo foi reduzido de R$ 22 para R$ 21, o que representa um potencial de valorização de 1,45%, em relação ao último fechamento.