

A Hypera (HYPE3) deve apresentar resultados fracos no primeiro trimestre deste ano. É o que espera o Bradesco BBI, que avalia que a farmacêutica deve reportar um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo devido à otimização contínua do seu capital de giro.
No entanto, o banco reitera que esse ajuste foi concluído neste trimestre e a expectativa é de que as receitas retomem o ritmo de crescimento já nos três meses seguintes.
“Aumentamos a estimativa de Ebitda da companhia para 2025 em 4%, para R$ 2,207 bilhões, e o lucro líquido de 2026 em 1%, para R$ 1,619 bilhão, o que é 18% abaixo do consenso, pois assumimos a tributação dos benefícios fiscais do ICMS”, informaram os analistas Marcio Osako e Valeria Parini.
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O Bradesco BBI elevou, ainda, o preço-alvo para a ação da Hypera (HYPE3) de R$ 23 para R$ 25, com potencial de valorização de 26% no comparativo com o último fechamento. “O viés é mais positivo dada a melhor visibilidade dos lucros à medida que nos aproximamos do fim da otimização do capital de giro.” O banco tem recomendação neutra para o papel.