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Ibovespa sobe, mas deve fechar janeiro com maior queda em 8 anos

Índice tem alta de 1,02%, aos 128.698,28 pontos

Ibovespa sobe, mas deve fechar janeiro com maior queda em 8 anos
(Foto: Envato elements)

No último pregão de janeiro, o Ibovespa abriu no zero a zero mas às 12h45 sobe 1,02%, aos 128.698,28 pontos, apesar da queda da maioria das bolsas internacionais e das commodities.

A elevação é vista como um ajuste, dadas as duas últimas sessões em que fechou em baixa. Ficam no radar a taxa de desemprego brasileira, informada mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 7,4%, a menor desde 2014, e o balanço do Santander Brasil (SANB11).

Contudo, a alta tende a ser insuficiente para apagar o tombo de cerca de 4,08% deste mês até as 12h45, o que será o pior desde janeiro de 2016.

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Diante disso e de perspectivas de queda da Selic, ações ligadas ao ciclo econômico sobem, caso de CVC (CVCB3) e Magazine Luiza (MGLU3), por exemplo, com ganhos entre 4,53% e 6,57%, respectivamente.

Segundo o economista da CM Capital Matheus Pizzani, em meio ao quadro de queda de juros no Brasil e ao potencial de efeitos favoráveis do programa Desenrola do governo federal na economia brasileira, há uma expectativa positiva para o mercado de trabalho principalmente por meio da melhora do consumo.

Contudo, pondera que a alta do Ibovespa, “pode ser só um suspiro, não só por hoje ser uma Super Quarta mas em razão do cenário que temos. O nível de incerteza é maior do que nas últimas reuniões”, avalia, ao referir-se especialmente ao Federal Reserve (Fed), para o qual espera que um início de queda dos juros comece apenas em junho, embora alguns esperem que isso aconteça em março e outros, em maio. Para o Comitê de Política Monetária (Copom) estima corte de 0,50 ponto porcentual no juros desta quarta-feira (31), com a Selic indo a 8,50% no fim de 2024.

O mercado está na expectativa das decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos nesta quarta. Espera-se que o Copom corte a Selic de 11,75% para 11,25% ao ano.

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Já o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve manter as taxas no nível atual, entre 5,25% e 5,50%, ficando as expectativas em torno do comunicado e da entrevista coletiva do presidente Jerome Powell. O mercado ficará atento a eventuais sinais sobre quando o Fed iniciará a queda dos juros, se em março ou maio.

Nesta quarta-feira, nos EUA, saíram dados de emprego, que podem dificultar as apostas em relação a quando o Fed iniciará o corte de juros americanos: se em março ou maio. Nos EUA, houve geração de 107 mil vagas de trabalho em janeiro, ante previsão de analistas de 145 mil. Além disso, o índice de custo de emprego dos EUA subiu 0,9% no quatro trimestre de 2023, ficando aquém da previsão 1%.

Nesta quarta, o Santander Brasil abriu a temporada de balanços com lucro líquido recorrente de R$ 2,204 bilhões no quarto trimestre de 2023, alta de 30,49% ante mesmo período de 2022. O resultado veio 22,5% abaixo da estimativa do Prévias Broadcast, que esperava lucro líquido de R$ 2,843 bilhões sem o “efeito Americanas”.

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