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As bolsas de valores internacionais mostram sinais divergentes nesta manhã, com as bolsas europeias em alta, enquanto a maioria dos índices futuros de ações de Nova York operam próximos da estabilidade.
O mercado financeiro acompanha, no exterior, os discursos dos presidentes do Brasil e dos Estados Unidos — Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump — na Assembleia Geral da ONU, em momento de tensão entre os dois países.
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Ainda lá fora, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, fala pela primeira vez após corte de juros dos EUA.
Já o principal índice da B3 pode enfrentar resistência para subir, mesmo com o tom levemente positivo no pré-mercado de ações e o avanço de cerca de 0,70% do petróleo. Isso porque persistem as preocupações acerca de eventuais novas retaliações dos EUA contra o Brasil, após o governo americano anunciar ontem punições a autoridades brasileiras.
No câmbio, o dólar hoje ronda a estabilidade, com viés de alta ante rivais e ante o real. Às 9h10 (de Brasília), a moeda americana subia levemente 0,08%, a R$ 5,33.
A ata do Copom, divulgada nesta terça-feira, reforçou sua postura “vigilante” da última reunião e repetiu que os próximos passos do colegiado podem ser ajustados.
Na última quarta-feira (17), o Copom decidiu manter os juros em 15% ao ano e manteve a mensagem de que, para assegurar a convergência da inflação à meta, em um ambiente de expectativas desancoradas, requer “uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”.
Também voltou a dizer que tem acompanhado os anúncios referentes à imposição de tarifas comerciais pelos Estados Unidos ao Brasil e como os desenvolvimentos da política fiscal doméstica impactam a política monetária e os ativos financeiros, “reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza”.
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Acrescentou que o cenário segue marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. O colegiado também mencionou novamente que a elevada incerteza no cenário demanda cautela na condução da política monetária e reforçou a disposição para reagir, se necessário.
“O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, disse, no parágrafo 21.
O colegiado repetiu as projeções de inflação acumulada em 12 meses, já apresentadas no comunicado, para 2025 (4,8%), 2026 (3,6%) e o primeiro trimestre de 2027 (3,4%) — este último, o horizonte relevante da política monetária. Todas as estimativas estão acima do centro da meta, de 3%.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Marianna Gualter, Cícero Cotrim, Maria Regina Silva e Luciana Xavier, do Broadcast
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