O Ibovespa futuro abriu esta sexta-feira (21) em estabilidade, com leve recuo de 0,01%, aos 129.475 pontos. As atenções do mercado estão na temporada de balanços no Brasil e indicadores econômicos dos Estados Unidos.
Os ativos apresentam sinais moderados, enquanto investidores avaliam índices de gerentes de compras (PMIs). As principais bolsas de valores europeias sobem. Em Nova York, os índices futuros de ações operam na estabilidade e os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense).
A moderação dos ativos internacionais pode limitar a continuidade da melhora da véspera dos mercados locais no início dos negócios nesta sexta-feira de agenda esvaziada de indicadores, abrindo espaço para volatilidade no principal índice da B3 futuro.
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Depois de uma sessão de queda generalizada na quinta-feira (20), o dólar hoje mostra alguma reação e avança moderadamente ante a maioria das divisas nesta manhã, em tendência que pode ser replicada no câmbio brasileiro. Nesta sexta, a moeda americana iniciou a sessão em alta de 0,12%, a R$ 5,7113.
Quanto aos juros futuros, o preço do dólar em leve alta ante moedas emergentes pode sinalizar pressão em relação ao real e na curva, mas o recuo das taxas de Treasuries é um contraponto.
- Confira aqui a agenda econômica das empresas nesta sexta-feira
O que fica no radar do Ibovespa futuro hoje
Balanços corporativos: B3, Nubank e mais empresas
Os resultados trimestrais da B3 (B3SA3) trouxeram lucro líquido recorrente de R$ 1,2 bilhão no quarto trimestre de 2024, alta de 13,6% em comparação com o mesmo intervalo de 2023 e 2% abaixo do terceiro trimestre. O lucro líquido atribuído aos acionistas, que exclui itens não recorrentes, ficou em R$ 1,178 bilhão, alta de 28,7% em 12 meses e queda de 2,2% no comparativo trimestral. Veja aqui o balanço.
O Nubank (ROXO34) anunciou lucro líquido de US$ 552,6 milhões no quatro trimestre de 2024, aumento de 85% na comparação com o mesmo período de 2023 e considerando as variações livres dos efeitos de câmbio – veja aqui o balanço completo.
A Engie (EGIE3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,060 bilhão no quarto trimestre do ano passado, aumento de 29,4% em relação ao mesmo período de 2023. Sem ajustes, o lucro líquido da companhia totalizou R$ 1,090 bilhão, alta de 15,0%, na mesma base de comparação.
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A Santos Brasil (STBP3) reportou lucro líquido de R$ 206,3 milhões no quarto trimestre de 2024. O montante representa uma queda de 8,3% em relação a igual período de 2023.
A Lojas Renner (LREN3) registrou lucro líquido de R$ 487,2 milhões no quarto trimestre de 2024, queda de 7,5% ante um ano antes. A queda do lucro, segundo a varejista, foi consequência da “não comparabilidade” em relação à outros resultados operacionais – veja detalhes aqui.
A Rumo (RAIL3) registrou prejuízo líquido de R$ 259 milhões no quarto trimestre de 2024, revertendo o lucro líquido de R$ 1 milhão reportado no mesmo período do ano anterior.
Petróleo e minério mostram sinais distintos entre as commodities
O petróleo cede com possível realização de lucros depois de acumularem ganhos por quatro sessões consecutivas e investidores atentos a um possível acordo para o fim da guerra na Ucrânia. Às 9h05 (de Brasília), os barris de petróleo WTI caíam 0,72%, e o petróleo Brent recuavam 0,79%.
Ainda entre as commodities hoje, o minério de ferro fechou em alta de 1,51%, cotado a 838,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 115,54 nos mercados de Dalian, na China.
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) avançavam 1,18% no pré-mercado de Nova York, por volta das 9h05 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) subiam 0,13% no mesmo horário.
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Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Paula Dias, Maria Regina Silva e Luciana Xavier, do Broadcast
