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Ibovespa futuro indica alta da Bolsa atento ao leilão de US$ 3 bilhões do BC; saiba mais

Mesmo assim, a liquidez global reduzida pode contaminar o índice. Veja o que esperar do pregão desta quinta (26)

Ibovespa futuro indica alta da Bolsa atento ao leilão de US$ 3 bilhões do BC; saiba mais
Ibovespa. (Foto: Adobe Stock)

O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira (26) em alta de 0,20%, aos 122.410 pontos. Investidores acompanham leilão de dólares no mercado à vista e indicadores econômicos — confira aqui os principais assuntos do dia.

Os mercados retomam operação após o feriado de Natal com liquidez reduzida. O pregão pode ser de realização de lucros nas bolsas de Nova York, após três sessões seguidas de ganhos, o que pode contaminar o desempenho do principal índice da B3 futuro.

Ainda fica no radar o mal-estar causado pela suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode amparar cautela no mercado de juros.

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O Palácio do Planalto teme que a decisão possa contaminar a votação do Orçamento de 2025. A decisão de Dino afeta um grupo de 17 líderes de bancadas da Câmara.

As commodities, por sua vez, operam em direções contrárias. O minério de ferro fechou em leve queda de 0,06% nos mercados de Dalian, na China. Já o petróleo opera no positivo, avançando em torno de 0,60%.

Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) subiam 0,22% no pré-mercado de Nova York, por volta da 9 horas (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3PETR4) recuavam 0,46% no mesmo horário.

O que fica no radar do Ibovespa futuro

Dólar e leilões do BC

dólar abriu em queda de 0,36%, a R$ 6,1626 após encerrar as negociações da segunda-feira (23) com uma valorização de 1,88%, sendo cotado a R$ 6,1851, no segundo maior valor nominal de fechamento da história — veja os detalhes nesta matéria.

A valorização da moeda norte-americana no último pregão se deve ao pessimismo dos investidores em torno do cenário doméstico e das expectativas de um ritmo mais lento no processo de afrouxamento monetário dos Estados Unidos em 2025. Os dois fatores pressionaram a performance do câmbio ao longo do dia ao passo da divisa americana alcançar a cotação dos R$ 6,20 — a sua máxima no intraday.

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O Banco Central (BC) vendeu nesta quinta-feira (26) a oferta integral de US$ 3 bilhões em um leilão à vista de dólares. Com essa intervenção, o BC já despejou, desde 12 de dezembro, US$ 19,760 bilhões em no mercado de câmbio. É a maior injeção de recursos em um único mês da história do regime flutuante de câmbio, acima dos US$ 12,054 bilhões vendidos em março de 2020, durante a pandemia de covid-19.

Indicadores

Após recuar em setembro, outubro e novembro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,0 ponto na passagem de novembro para dezembro e encerrou o ano com 99,6 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou queda de 0,3 ponto na média móvel trimestral, o terceiro recuo consecutivo nesta métrica.

Houve, nesta leitura, recuo de 1,0 ponto no Índice de Situação Atual (ISA), mas avanço de 3,1 pontos no Índice de Expectativas. “Os indicadores sobre a situação atual, incluindo o Nuci, apresentam piora disseminada e sugerem um ritmo mais fraco do setor no encerramento do ano. Por outro lado, as expectativas estão melhores, porém concentradas nos segmentos relacionados às categorias de bens de consumo”, comenta, em nota o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini.

Além disso, O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas.

Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.

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*Com informações do Broadcast