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As preocupações com os impactos das tarifas dos EUA pesam sobre as bolsas internacionais hoje. Segundo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond, Tom Barkin, a política tarifária de Donald Trump está sendo conduzida com “visibilidade zero”, o que aumenta a expectativa pela manutenção de juros.
Nessa toada, os índices futuros das bolsas de Nova York e os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) recuam, podendo pressionar o principal índice da B3, junto à desvalorização das commodities hoje.
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Investidores acompanham ainda os números do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de março. O indicador caiu 0,34% em março, após alta de 1,06% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula alta de 8,58% nos últimos 12 meses.
O petróleo recua após acumular ganhos nas duas últimas sessões, enquanto investidores seguem monitorando desdobramentos da política tarifária do governo Donald Trump e avaliam a possibilidade de aperto na oferta da commodity. No início desta manhã, o barril do petróleo WTI para maio e o do Brent para junho mostravam estabilidade.
O minério de ferro fechou em queda de 0,19%, cotado a 785,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 108,1 nos mercados de Dalian, na China.
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) mostravam estabilidade no pré-mercado de Nova York. Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam 0,14% na manhã desta sexta-feira.
O dólar hoje pode se ajustar à leve alta da divisa americana frente moedas principais e várias emergentes pares do real em meio a quedas das commodities e preocupações com os impactos da política tarifária dos EUA. Nesta sexta-feira, o dólar abriu em leve queda de 0,07%, a R$ 5,7494.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado foi idêntico à mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam taxa de desemprego entre 6,6% e 7,0%. Em igual período do ano anterior, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,8%. No trimestre encerrado em janeiro de 2025, a taxa de desocupação estava em 6,5%.
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A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.378 no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado representa alta de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 342,028 bilhões no trimestre até fevereiro, alta de 6,2% ante igual período do ano anterior.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Luciana Xavier, Silvana Rocha, Daniela Amorim e Gabriela Jucá, do Broadcast
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