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O movimento inicial do principal índice da B3 sugere um pregão de fôlego mais contido, abrindo espaço para uma realização de lucros. Ontem o Índice Bovespa renovou seu terceiro recorde consecutivo, ultrapassando os 148 mil pontos.
As commodities hoje operam em direções opostas, com minério de ferro em alta de 0,38% na China, e o petróleo em queda de 0,45%.
No câmbio, o dólar hoje abriu em alta ante o real, seguindo a valorização exterior, negociago a R$ 5,37 na venda (alta de 0,20%).
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Lá fora, as atenções se voltam para a redução de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e acordo EUA-China. Ontem, o BC americano cortou os juros em 25 pontos-base, levando o intervalo-alvo para 3,75% a 4,00% ao ano, e sinalizando que pode não reduzir os juros novamente em dezembro.
“As perspectivas para o emprego e a inflação não mudaram muito desde nossa reunião em setembro. As condições no mercado de trabalho parecem estar esfriando gradualmente, e a inflação permanece um pouco elevada”, disse o presidente do Fed, Jerome Powell, ao justificar a decisão de outubro, em coletiva de imprensa, na quarta-feira.
Os mercados também reagem ao acordo comercial entre China e EUA, que aparentemente não empolgou os investidores. O presidente americano, Donald Trump, afirmou que reduzirá as tarifas de importação sobre produtos chineses de 57% para 47%, após se reunir com o líder chinês, Xi Jinping.
A China, por sua vez, vai ajustar as medidas adotadas em resposta às tarifas impostas pelos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira o Ministério do Comércio.

A Vale deve apresentar lucro líquido entre US$ 2,01 bilhões e US$ 2,61 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), dizem analistas das corretoras Ágora, Ativa, Genial e XP Investimentos em relatórios.
A companhia passa por um trimestre marcado pela alta do preço do minério de ferro e pela conclusão da venda de 70% da Aliança Energia por US$ 1 bilhão. Ambos os fatores indicam injeção no caixa e redução do endividamento ao ponto de abrir espaço para dividendos extraordinários.
O Caged deve continuar com o saldo positivo na criação de vagas formais em setembro, mas com indícios de perda de força, de acordo com economistas consultados pelo Projeções Broadcast.
A mediana das estimativas do mercado indica criação líquida de 169 mil vagas com carteira assinada no indicador em setembro, ganhando ritmo na comparação com agosto, quando houve saldo positivo de 147.358 vagas. As expectativas para esta leitura variam de 130.000 a 247.975 vagas.
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O economista Bruno Imaizumi, da 4intelligence, projeta criação líquida de 185 mil postos formais em setembro. Com o ajuste sazonal, a estimativa para o saldo de empregos com carteira assinada passa de 41,9 mil em agosto para 53,7 mil em setembro.
“Todos os cinco grandes setores devem gerar criação líquida de empregos em setembro, com destaque para o setor de serviços, representando em torno de 48% das vagas do mês”, detalha Imaizumi, que prevê 2,160 milhões de admissões e 1,975 milhões de desligamentos no mês.
A 4intelligence mantém a estimativa de criação líquida de 1,4 milhão de vagas.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Gabriela Jucá, Anna Scabello, Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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