O moderado apetite a risco no exterior aliado à expectativa de antecipação do anúncio do novo arcabouço fiscal garante um clima ameno no mercado interno. Às 13h22, o Ibovespa subia 0,87%, aos 99.705,88 pontos. Já o dólar dá sequência à tendência de baixa, a R$ 5,23, em sintonia com o comportamento ante algumas moedas pares emergentes ligadas a commodities, além da queda frente ao euro e à libra (DXY).
A queda reflete ainda a possibilidade de o Brasil receber mais investimento externo no curto prazo. Na renda fixa, os juros futuros acompanham esse alívio, sendo mais intenso nos vencimentos de longo prazo, após viés de alta no começo da sessão, com o avanço dos rendimentos dos Treasuries e alguma pressão da piora das projeções de inflação para 2024 e 2025 na pesquisa Focus. Esse mercado já se mostra em compasso de espera pela ata do Copom, amanhã, e pelo Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na quinta-feira, com apresentação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e na esperança de que sejam adiantados os anúncios também dos novos diretores do BC.
No exterior, as bolsas sobem em geral, após o First Citizens Bank comprar partes do falido Silicon Valley Bank nos Estados Unidos. Mas o persistente temor de recessão reduz o ritmo do mercado, em meio ao crescimento das apostas de manutenção dos juros pelo Federal Reserve. No CME Group, já havia aposta por corte a partir de julho.
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