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Ibovespa hoje: índice abre em queda sustentado por commodities

O índice também reage a dados de inflação e ao futuro do comando da Petrobras

Ibovespa hoje: índice abre em queda sustentado por commodities
Ibovespa. (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

A abertura dos negócios ocorre em queda no último pregão da semana. O Ibovespa abriu com recuo de 0,15%, aos 128.093 pontos nesta sexta-feira (17).

Apesar do viés de baixa da maioria dos índices futuros de ações de Nova York, o Ibovespa pode subir moderadamente na abertura motivado na valorização das commodities, na esteira de anúncio de medidas de estímulos ao país. O minério de ferro em Dalian subiu 2,18%. Às 10h10 (de Brasília), o petróleo sobe 0,69% (WTI) e 0,52% (Brent).

Ainda na esfera das commodities, grandes empresas como Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3) puxaram para baixo o desempenho consolidado da temporada de balanços do primeiro trimestre, segundo relatório do Safra.

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“Em uma base anual de comparação, os números do primeiro trimestre de 2024 ficaram levemente abaixo da estimativa de nossos analistas. A receita líquida, o lucro antes de juros, amortização, depreciação e impostos (Ebitda) e o lucro líquido ficaram -0,8%, -1,4% e -4,5%, respectivamente, abaixo do esperado. No entanto, retirando da conta tanto Petrobras quanto Vale, os números ficaram acima de nossas estimativas em 1,0% para receita, 4,9% para o Ebitda e 10,5% para o lucro líquido”, escrevem os analistas Caue Pinheiro, Carolina Carneiro, Nayane Kava, e Luana Nunes.

Os investidores locais tendem a permanecer cautelosos em relação ao futuro da Petrobras com a nova gestão e ante temas fiscais, após mais um avanço do governo sobre a desoneração da folha de pagamentos. Na quinta-feira, as ações da Petrobras fecharam em baixa pela segunda vez seguida, confira.

Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou desaceleração em quatro das sete capitais pesquisadas na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de maio.

No período, o índice repetiu a taxa de variação e manteve-se em 0,45%. A desaceleração mais significativa entre as capitais aconteceu no Rio de Janeiro (0,68% para 0,40%), seguida por Recife (0,50% para 0,32%).

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*Com informações do Broadcast