O Ibovespa hoje voltou a bater máxima às 14h50 (de Brasília), em alta de 0,27%, aos 141.464,25 pontos, após ter fechado o último pregão pouco abaixo do limiar, aos 140,9 mil pontos – ainda assim, também em máxima histórica de encerramento.
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O Ibovespa hoje voltou a bater máxima às 14h50 (de Brasília), em alta de 0,27%, aos 141.464,25 pontos, após ter fechado o último pregão pouco abaixo do limiar, aos 140,9 mil pontos – ainda assim, também em máxima histórica de encerramento.
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O indicador da Bolsa passou a subir no pregão desta sexta-feira (4) após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, suspender o ato do governo que aumentou o IOF e o decreto Legislativo que derrubou o imposto.
“É uma decisão de positiva a neutra”, pontua o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. “Já estava precificado. O Moraes foi bagre, ensaboou. Em teoria, desagradou ao governo ao derrubar o IOF. Ao mesmo tempo, agradou ao governo derrubando a decisão do Congresso. Assim, é neutro”, explica, completando que literalmente volta à estaca zero.
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Além disso, o feriado do Dia da Independência nos EUA esvazia mercados, em dia de liquidez reduzida, enquanto tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, voltam ao radar. Nesta manhã, o índice de volatilidade VIX chegou a saltar mais de 7% em meio a temores renovados sobre as negociações tarifárias dos EUA antes do prazo de 9 de julho estipulado pelo governo americano.
Na véspera, o Ibovespa bateu seu recorde de fechamento, terminando o dia em alta de 1,35% aos 140.927,86 pontos. Também no pregão da quinta-feira (3), o índice atingiu o maior nível intradia da história aos 141.303,55 pontos.
O último fechamento também foi intenso para o dólar, que atingiu o menor patamar desde junho do ano passado, em queda de 0,28% a R$ 5,4050. Nesta sessão, no entanto, o dólar avança 0,29%, negociado a R$ 5,420. O diretor da Correparti Jefferson Rugik afirma que o dólar sobe no Brasil devido a compras de importadores e de tesourarias que aproveitam o preço atrativo em dia de baixa liquidez por causa do feriado nos EUA.
Os mercados dos Estados Unidos ficam fechados nesta sexta-feira, 4 de julho, pelo feriado do Dia da Independência. Ainda no Ibovespa hoje, o presidente dos EUA, Donald Trump, assina projeto de lei orçamentária.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa no Global Women’s Leadership Award, na Alemanha. Ela reafirmou que “há muita incerteza e imprevisibilidade rondando a economia” e defendeu que os maiores parceiros comerciais europeus “somos nós mesmos”. Na ocasião, Lagarde reiterou o objetivo de alcançar a estabilidade de preços na zona do euro
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de cerimônia de anúncio de investimentos da Petrobras (PETR3; PETR4) no Rio, e a agenda de indicadores traz apenas a balança comercial de junho. A agenda econômica hoje ainda traz a balança comercial de junho.
As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa hoje, pressionadas pela cautela com a postura tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano afirmou que seu governo começará a enviar cartas aos parceiros comerciais nesta sexta-feira com a definição de tarifas de importação unilaterais. A taxação começará a ser aplicada no dia 1º de agosto. “Elas variarão em valor de talvez 60% ou 70% para 10% a 20%”, disse. Trump afirmou que espera anunciar mais alguns acordos comerciais similares ao pacto firmado com o Vietnã.
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Já o governo chinês informou que Pequim e Washington aceleraram a implementação do princípio de acordo comercial alcançado em Londres no mês passado. Pequim já concordou em aliviar as restrições às exportações de terras raras em troca de os EUA removerem algumas restrições comerciais à China.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,48%, a 541,13 pontos. Em Londres, o FTSE 100 ficou estável, a 8.822,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,57%, a 23.798,12 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,75%, a 7.696,27 pontos.
Na última quinta-feira (3), o dólar fechou em queda de 0,28% a R$ 5,4050, no menor nível desde 24 de junho de 2024, após dados do payroll dos EUA. O indicador mostrou a criação de 147 mil empregos em junho.
O dólar recua ante outras moedas de economias desenvolvidas, devolvendo parte dos ganhos da véspera. Investidores acompanham negociações tarifárias do governo Trump em meio a uma liquidez restrita devido ao feriado do Dia da Independência nos EUA.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda, enquanto o WTI acompanhava a queda no pregão eletrônico, em dia de feriado nos Estados Unidos. Os preços da commodity seguem pressionados pelas incertezas sobre as negociações tarifárias em andamento pelo governo americano e pela expectativa de anúncio de um novo grande aumento de sua oferta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O contrato do petróleo Brent para setembro caiu 0,73% (US$ 0,50), a US$ 68,30 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI para agosto recuava 0,75% (US$ 0,50) na sessão eletrônica da Nymex, a US$ 66,50, perto das 14h33 (de Brasília).
Entre as commodities hoje, o minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para setembro de 2025, fechou em alta de 0,62%, cotado a 732,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 102,16.
Em dia de agenda fraca global e sem negócios em NY, o dia tende a ser de menor liquidez no Brasil. O Índice Bovespa hoje tende a ter fôlego curto, em meio à alta do minério e à queda do petróleo, que pode penalizar a Petrobras. Já as ações da Prio (PRIO3) devem refletir ainda a reação a resultados da prévia operacional.
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Dólar e juros podem ficar mais estáveis no começo da sessão. À tarde, o mercado acompanha o desempenho da balança comercial, que deve mostrar superávit menor em junho, com a perda de tração das exportações.
Ainda no comércio exterior, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse estar mais confiante atualmente de que o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul possa ser finalizado até o fim deste ano.
Depois da ação do governo Lula no Supremo Tribunal Federal (STF) para manter o aumento do IOF, oito partidos — a maioria do Centrão — também acionaram a Corte máxima, mas para defender a decisão do Congresso de derrubar o decreto do Poder Executivo.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o Ibovespa hoje.
*Com informações de Maria Regina Silva, Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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