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Ibovespa hoje: Petrobras volta a pesar no índice, que segue volátil

Há incertezas sobre como a empresa será conduzida na nova gestão, o que procupa o mercado

Ibovespa hoje: Petrobras volta a pesar no índice, que segue volátil
Painel do Ibovespa mostra cotações do dia na bolsa de valores brasileira. (Foto: Werther Santana/Estadão)

O Ibovespa cai moderadamente enquanto a valorização módica das bolsas americanas após o recorde da véspera é puxada pelos dados de inflação menos fortes do que o esperado.

Às 11 horas, o Índice Bovespa cedia 0,07%, aos 127.940,82 pontos, na mínima, depois de subir 0,73%, na máxima aos 128.965,46 pontos. Petrobras perdia entre 1,04% (PETR3) e 1,65% (PETR4).

Os papéis caem com menos força do que a vista no fechamento de quarta-feira (15), em torno de 6,00%, após a demissão do presidente Jean Paul Prates, da estatal, refletindo receio dos investidores de maior interferência política na empresa.

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Há incertezas em relação a como será conduzida a Petrobras na nova gestão. “Passado o primeiro susto, o mercado agora aguarda os próximos passo em relação ao que será o novo comando da Petrobras, ao que será implementado”, avalia Mônica Araujo, estrategista de Renda Variável da InvestSmart XP.

Após o CPI de abril menor do que o previsto na quarta-feira (15) animar Wall Street, nesta quinta-feira (16) saíram dados de atividades dos Estados Unidos. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram 10 mil, a 111 mil, na semana, ante projeção de 218 mil.

Já o índice de construções de moradias iniciadas subiram 5,7% em abril ante março, na comparação com previsão de alta de 9%, e a produção industrial ficou estável em abril ante março (previsão de alta de 0,2%).

No geral, os dados reforçam apostas de início de queda dos juros americanos neste ano.

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Agora, os mercados esperam falas de diretores do Federal Reserve (Fed). Depois de cederem, os juros dos Treasuries avançavam, respingando nos juros futuros no Brasil. Aqui, o foco continua também nos sinais do Banco Central (BC).

Nesta quinta-feira (16) tem palestra de Diogo Guillen, diretor de política econômica da instituição, “em meio às apostas do mercado em uma Selic terminal de 10,50%, sem novos cortes previstos esse ano”, menciona em nota a Guide Investimentos.

Além de a cautela ainda prevalecer em relação à política monetária americana, Mônica, da InvestSmart XP, acrescenta que os riscos internos também estão no radar dos investidores.

Na visão da estrategista, os mercados seguem digerindo se o que realmente o governo atual tem proposto para a economia será alcançado.

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“Há uma tendência maior para um fiscal mais frouxo. Claro que é incontestável a necessidade de ajuda ao Rio Grande do Sul.

Dentro deste contexto, ainda há questões maiores que a Fazenda precisa resolver como a da desoneração da folha de pagamentos”, diz.

“Tem muita dúvida interna, e talvez seja isso que esteja sendo o grande empecilho, o que estaria atrapalhando o fechamento de curva de juros”, completa Mônica.

Na quarta-feira (15), o Ibovespa fechou em queda de 0,38%, aos 128.027,59 pontos.

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