O dólar avançou hoje, apoiado pela cautela com os riscos à economia global. Além disso, a libra e o euro mostraram fraqueza, ante indicadores locais e, no caso da primeira, após o governo do Reino Unido apresentar um plano de estímulo que aumentará o endividamento do país.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 143,32 ienes, o euro recuava a US$ 0,9691 e a libra tinha baixa a US$ 1,0875. O índice DXY registrou alta de 1,65%, a 113,192 pontos, com ganho de 3,12% na comparação semanal.
Na Europa, o governo do Reino Unido anunciou um pacote de corte de impostos a fim de impulsionar a economia, que enfrenta a inflação mais elevada em cerca de quatro décadas. A Capital Economics diz que pode haver algum impulso ao crescimento, mas adverti para o aumento nos juros e no endividamento do país. Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Reino Unido caiu a 48,4 na preliminar de setembro, na mínima em 20 meses. Com o pacote do governo local, a libra bateu mínimas desde 1985.
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Na zona do euro, o PMI composto recuou a 48,2 na prévia de setembro, também na mínima em 20 meses. Para a Oxford Economics, o dado sugere que a região entrará em recessão no inverno local, com quadro pior na Alemanha, diante dos saltos nos preços de energia. A Fitch, por sua vez, destacou em análise que a crise de energia e as respostas dos governos da Europa ocidental ao problema aumentam riscos fiscais na região. Nesse contexto, o euro bateu hoje mínimas desde 2022.
O dólar ainda continuou a ser apoiado pela postura do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de apertar a política monetária para combater a inflação. Em evento hoje, o presidente do Fed, Jerome Powell, reafirmou que a instituição pretende usar “todos os instrumentos” disponíveis com essa finalidade.