O presidente-executivo da Intel, Pat Gelsinger, disse que a companhia está interessada em participar de um consórcio para controlar a empresa britânica de design de semicondutores e software Arm.
O executivo afirmou que houve conversas na indústria sobre a formação de um consórcio antes mesmo da Nvidia propor a compra da Arm. A oferta da Nvidia, avaliada em até 80 bilhões de dólares fracassou na semana passada. O SoftBank, controlador da Arm, citou obstáculos regulatórios e disse que tentará listar a empresa no mercado acionário.
Gelsinger disse que ficaria satisfeita em ver a Arm fazer um IPO ou ser controlada por um consórcio.
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“Não somos grandes usuários da Arm, mas usamos a Arm. Vamos ser maiores usuários d Arm conforme tornamos ela parte de nossa agenda IFS (produção de chips)”, disse o executivo. “Então, se um consórcio surgir, provavelmente seríamos favoráveis a participar dele de alguma forma.”
A Intel espera que sua margem de lucro caia este ano e depois se mantenha estável por vários anos, à medida que investe em novas tecnologias e fábricas para atender à crescente demanda por chips, mas acrescentou que prevê melhora a partir de 2025.
A margem bruta deve cair para 52% este ano, de quase 58% no ano passado, disse a Intel em encontro com investidores. A empresa viu níveis de 51% a 53% em 2023 à 2024 antes de voltar para 54% a 58% nos anos seguintes.
A companhia previu um aumento de receita de 1,7%, para 76 bilhões de dólares em 2022. Após isso, crescimento de um ponto percentual médio a alto entre 2023 à 2024, seguido por ganhos de 10% a 12% em 2025 e 2026.
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Os anúncios de investimento da Intel no ano passado incluem 20 bilhões de dólares para uma nova fábrica de chips nos Estados Unidos. Esta semana, a empresa anunciou a compra da fabricante israelense de chips Tower Semiconductor por 5,4 bilhões de dólares. Esses investimentos ajudarão a Intel a desenvolver um negócio de produção de microprocessadores para terceiros.