O apetite dos investidores por aplicações em renda variável aumentou de março para abril, de acordo com pesquisa com assessores da XP e assessores independentes filiados à empresa. A intenção de aumentar a exposição à Bolsa teve aumento de dois pontos porcentuais, alcançando a marca de 18% dos clientes. Já a parcela dos clientes que pensa em reduzir a alocação diminuiu e agora está em 12% – queda de três p.p. em um mês. O nível dos que não pretendem alterar sua alocação está em 70%.
A perspectiva dos assessores da XP para o Ibovespa em 2025 teve uma melhora. A média das respostas é de um patamar aos 132 mil pontos para o índice no final do ano. Em março, estava em 129 mil pontos. Seria um desempenho de ligeira queda frente ao nível atual da Bolsa, que avança cerca de 3% em abril.
Olhando para setores, o perfil das preferências segue defensivo. A dominância é do segmento financeiro, que atrai o interesse de 75% dos clientes – houve alta de 10 p.p. ante março. As empresas do setor elétrico e de saneamento aparecem em seguida (62%).
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Embora o interesse por ações e também pelo ouro tenham aumentado, a renda fixa segue no topo das preferências. Na pesquisa deste mês, 75% dos entrevistados indicaram que seus clientes têm interesse por renda fixa (queda mensal de 2 p.p.) e 61% demonstraram interesse em fundos de renda fixa (alta de 4 p.p.). Já o interesse por ouro aumentou para 14%, um avanço de 7 p.p. ante março.
O impacto do anúncio de tarifas comerciais dos Estados Unidos foi relativamente positivo no apetite por investimentos internacionais. Enquanto 39% afirmaram que não houve mudança no interesse pelo segmento, 44% afirmaram que houve impacto positivo e apenas 17% disseram que houve queda.
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