Investidores reduzem participação em títulos chineses em mais US$ 5,1 bi

Por Estadão Conteúdo

16/09/2022 | 15:39 Atualização: 16/09/2022 | 15:44

O retorno de um diálogo amigável entre EUA e China pode gerar inúmeras expectativas positivas de manutenção das tensões num nível baixo Foto: Rustamxakim/Shutterstock

Investidores estrangeiros reduziram suas participações em títulos chineses em mais US$ 5,1 bilhões em agosto, um mês marcado pela visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan e por fortes cortes nas taxas de juros em Pequim para ajudar a apoiar sua economia em desaceleração.

Os investidores globais reduziram sua exposição a títulos denominados em yuan por sete meses consecutivos. Eles diminuíram a propriedade desses títulos em mais de US$ 85 bilhões – quase 15% do valor que detinham no final de janeiro, segundo dados da China Central Depository & Clearing Co. e da Shanghai Clearing House.

O ritmo de vendas acelerou em março, depois que a invasão da Ucrânia pela Rússia colocou em evidência os riscos geopolíticos de investir na China.

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Embora os fluxos tenham diminuído em julho, os riscos voltaram aos holofotes em agosto, quando Pelosi visitou Taiwan apesar dos repetidos avisos contrários de Pequim.

A saída de agosto também corresponde a um período de rápido enfraquecimento do yuan em relação ao dólar americano. O yuan no mercado internacional desvalorizou 2,8% em relação ao dólar no mês passado e 9,3% até agora neste ano.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

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