O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que há atualmente mais de 30 projetos, somando mais de R$ 10 bilhões em investimentos, que poderão ser submetidos ao programa Investe+Aeroportos e atrair investimentos privados de fundos de investimento.
“A gente tem mais de 30 projetos desenhados no Brasil, equivalentes a mais de R$ 10 bilhões de investimentos, e a ideia é que, através do programa Investe Mais, a gente consolide esse grande programa e a gente possa atrair investimentos privados de fundos que queiram investir nesses ativos e, naturalmente, ter a rentabilidade.”
O programa disciplina os critérios, procedimentos e condicionantes aplicáveis à celebração, prorrogação, renovação e aditamento de contratos de exploração comercial que envolvem a utilização de áreas localizadas no sítio aeroportuário, nos aeroportos.
“Além de o aeroporto ser um hub de origem e destino, estamos trabalhando para fortalecer a agenda do desenvolvimento aeroportuário do Brasil, fazendo com que esses aeroportos possam ser também hubs logísticos, com centros administrativos. Podem ter universidades, escolas, hospitais, vão ter hotéis, terminais de cargas”, disse o ministro.
O ministro participou da cerimônia de início das obras de requalificação do Aeroporto de Jacarepaguá (RJ), na zona oeste do Rio, que integra a 7ª rodada de concessões aeroportuárias. A concessionária Pax Aeroportos, que administra o aeroporto desde 2023, vai investir R$ 115 milhões em melhorias em pista, pátio, faixa preparada, balizamento, cerca operacional e sistemas de navegação aérea. A Pax pertence a um fundo de infraestrutura gerido pela XP Asset.
Em entrevista, Costa Filho afirmou que os números publicados na imprensa sobre o programa Voa Brasil estão errados. “Em nenhum momento dissemos que seriam 3 milhões de passageiros. O que nós colocamos é que as companhias aéreas disponibilizariam em torno de 3 a 4 milhões de passagens por ano”, citou. “Naturalmente, esse é um programa, na minha avaliação, muito exitoso. Já foram vendidas mais de 50 mil passagens. É o primeiro programa da de inclusão social da aviação brasileira, que não tem nenhum custo para o erário público.”
Porém, conforme o ministro, a sociedade ainda não compreendeu o papel social e pedagógico do programa. “Mais de 85% dos aposentados do Brasil não conhece o programa ainda”, comentou.
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“Para mim, poder ter o privilégio de ter anunciado esse programa e ter mais de 50 mil aposentados que não viajavam pelo Brasil e passaram a viajar reencontrando netos, reencontrando os filhos, podendo fazer ao lado da sua esposa uma viagem. Isso sim é um belo programa de inclusão social.”