O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (IPC-Fipe), Guilherme Moreira, manteve a projeção para o indicador no fechamento de novembro em 0,58% após os resultado da terceira quadrissemana do mês.
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“A alimentação continua sendo o principal motor da subida do índice, mantendo a tendência observada desde 2020”, afirma Moreira, a despeito da desaceleração do item para 0,70% nesta quadrissemana, ante aumento de 0,77% na leitura anterior. No cômputo geral, a variação do índice de alimentos foi em linha com a expectativa de Moreira, que era de 0,69%, o que reforça a manutenção da previsão de variação total do IPC-Fipe de novembro em 0,58%.
O economista destaca a alta dos alimentos in natura , como tomate, com alta de 17,28% acumulada no mês) e batata, com alta acumulada de 7,48%. Em contrapartida, Moreira vê o leite tipo longa vida como um dos principais responsáveis pela desaceleração dos alimentos, com queda de 7,81% na ponta. “Essa queda aparece com cada vez mais intensidade, o que é natural, devido ao período de alta muito forte do leite no início do ano”.
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Transportes
Moreira também atribui o novo aumento observado no IPC-Fipe na terceira leitura do mês a mais uma aceleração no grupo Transportes (0,85% para 0,95%). Na ponta, de acordo com os cálculos do coordenador, a gasolina teve alta de 1,83% e o etanol de 7,59%. “Assim, nossas previsões para o fechamento do mês em transportes passaram de 1,01% a 1,05%”. O economista segue com previsão de 7,0% para o fechamento do IPC-Fipe de 2022.