O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou 0,44% na terceira quadrissemana de julho, após alta de 0,24% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 8,82% em 12 meses, menor do que o avanço de 9,57% no período até a segunda medição.
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Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro arrefeceram entre a segunda e a terceira quadrissemana do mês, com destaque para Transportes (-1,10% para -2,88%). O item com maior influência no grupo foi gasolina (-3,59% para -8,61%).
Educação, Leitura e Recreação (1,16% para -1,31%), Habitação (-0,07% para -0,37%) e Alimentação (1,64% para 1,50%) foram os outros grupos a apresentar decréscimo na taxa de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram passagem aérea (4,65% para -6,92%), tarifa de eletricidade residencial (-2,29% para -3,51%) e restaurantes (1,13% para 0,77%), respectivamente.
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Por outro lado, Comunicação (-0,65% para -0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,25%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,28%) registraram avanço ante a segunda quadrissemana, impulsionados por combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,48% para -0,30%), aparelhos médico-odontológicos (0,37% para 0,68%) e cigarros (1,11% para 1,72%).
Já o grupo Vestuário repetiu a taxa de variação registrada na segunda quadrissemana, de 0,59%. A principal influência de alta no grupo partiu de calçados masculinos (0,54% para 0,97%), contra influência de baixa de roupas femininas (0,79% para 0,37%).
Influências individuais
Gasolina (-3,59% para -8,61%), passagem aérea (4,65% para -6,92%) e tarifa de eletricidade residencial (-2,29% para -3,51%) ) foram os itens que mais pressionaram para baixo o IPC-S da terceira quadrissemana de julho. Etanol (-8,00% para -9,83%) e tomate (-14,84% para -18,49%) completam a lista.
Na outra direção, leite tipo longa vida (19,56% para 22,44%), plano e seguro de saúde (1,17% para 1,17%) e mamão papaia (24,44% para 19,85%) foram os itens que mais puxaram o indicador para cima, seguidos por refeições em bares e restaurantes (1,13% para 0,77%) e queijo muçarela (8,57% para 9,00%).