O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,34% no fechamento de fevereiro, após altas de 0,41% na terceira quadrissemana do mês e 0,80% em janeiro. A informação foi divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira (01). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 4,66%, ante 4,61% em janeiro.
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O resultado do mês superou a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,35%. Para o critério mensal, as estimativas iam de 0,30% a 0,37%. O dado em 12 meses, por sua vez, ficou abaixo da mediana (4,69%), mas dentro do intervalo das estimativas, que ia de 4,64% a 4,71%. Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro desaceleraram no período, com destaque para o avanço do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,29% para -0,80%), puxado pela variação de cursos formais (2,34% para 0,00%).
Também houve decréscimo nos grupos Despesas Diversas (1,70% para 1,01%), Alimentação (0,03% para -0,03%) e Comunicação (0,83% para 0,67%), sob influência de serviços bancários (2,61% para 1,49%), óleos e gorduras (-0,79% para -1,44%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,69% para 0,96%), respectivamente.
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Em contrapartida, a FGV registrou aceleração dos grupos Habitação (0,43% para 0,60%), Transportes (0,25% para 0,43%), Vestuário (0,10% para 0,36%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,77% para 0,84%), sob influência dos itens aluguel residencial (1,35% para 2,71%), gasolina (-0,81% para -0,26%), roupas femininas (-0,08% para 0,39%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,12% para 1,35%) respectivamente.
Influências
As principais pressões de baixa sobre o IPC-S de fevereiro partiram de passagem aérea, que manteve a deflação de 4,24% registrada na terceira quadrissemana, seguido por batata inglesa (-12,37% para -14,75%), tomate (-6,87% para -9,50%), cebola (-19,45% para -14,63%) e etanol (-3,07% para -2,61%).
Na outra ponta, a maior influência de alta no indicador em fevereiro veio de aluguel residencial (1,35% para 2,71%), licenciamento – IPVA (3,05% para 3,27%) e plano e seguro de saúde, que repetiu a variação positiva de 1,11% da leitura anterior, seguidos por perfume (3,84% para 5,07%) e serviços bancários (2,61% para 1,49%).