O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,61% na primeira quadrissemana de maio, após alta de 0,50% no fechamento de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 3,55%, ante 3,44% na leitura anterior.
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Sete das oito classes de despesas que compõem o IPC-S registraram acréscimo em suas taxas de variação no período, com destaque para o avanço do grupo Alimentação (0,67%, para 0,97%), puxado pelo item hortaliças e legumes (3,41% para 7,14%).
Também houve aceleração nos grupos: Transportes (0,19% para 0,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,51% para 1,67%), Comunicação (0,60% para 0,83%), Despesas Diversas (0,20% para 0,42%), Vestuário (0,52% para 0,58%) e Habitação (0,48% para 0,50%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (-0,38% para -0,05%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,42% para 1,84%), tarifa de telefone móvel (1,60% para 2,27%), jogo lotérico (0,42% para 3,35%), roupas infantis (0,30% para 0,66%) e tarifa de eletricidade residencial (0,30% para 0,46%).
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Em contrapartida, o único grupo a apresentar recuo nesta leitura foi Educação leitura e recreação (-0,62% para -1,05%), com destaque para o item passagem aérea (-3,67% para -6,36%).
Influências
As principais pressões positivas sobre o IPC-S da primeira quadrissemana de maio vieram de tomate (8,99% para 16,72%); plano e seguro de saúde (1,07% para 1,07%); aluguel residencial (1,27% para 1,05%); licenciamento – IPVA (1,49% para 1,28%) e tarifa de telefone móvel (1,60% para 2,27%).
Na outra ponta, as maiores influências de baixa para o indicador, além de passagem aérea, foram de seguro facultativo para veículo (-1,48% para -1,46%); cebola (-6,53% para -5,29%); maçã (-8,51% para -4,63%) e óleo de soja (-3,03% para -3,07%).