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FGV: IPC-S arrefece a 0,57% na primeira quadrissemana de fevereiro

Cinco das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram decréscimo

FGV: IPC-S arrefece a 0,57% na primeira quadrissemana de fevereiro
Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,57% na primeira quadrissemana de fevereiro, após alta de 0,80% no fechamento de janeiro. A informação foi divulgada na quarta-feira (08) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,90% em 12 meses, acima do avanço de 4,61% registrado no final de janeiro.

Cinco das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram decréscimo em suas taxas de variação na primeira leitura do mês. O destaque da primeira quadrissemana de fevereiro foi o grupo Educação, Leitura e Recreação (3,28% para 1,60%), com influência do item passagem aérea (0,00% para -4,24%).

Transportes (0,92% para 0,70%), Alimentação (0,48% para 0,39%), Vestuário (-0,08% para -0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,40%) também registraram desaceleração em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (1,12% para 0,25%), hortaliças e legumes (-0,27% para -1,70%), roupas masculinas (-0,39% para -0,86%) e aparelhos médico-odontológicos (0,26% para 0,00%).

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Por outro lado, os grupos Comunicação (0,73% para 0,82%), Despesas Diversas (0,97% para 0,99%) e Habitação (0,26% para 0,27%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as principais pressões vieram de: combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,66% para 2,15%), alimentos para animais domésticos (1,66% para 1,82%) e taxa de água e esgoto residencial (0,81% para 0,88%).

Influências individuais

Passagem aérea, cebola (-22,96% para -24,26%), aluguel residencial (-1,08% para -1,02%), xampu, condicionador e creme (-3,56% para -3,63%) e tarifa de telefone móvel (-0,40% para -0,82%) foram os itens que mais exerceram pressão de baixa IPC-S da primeira quadrissemana de fevereiro

Na direção contrária, as maiores influências positivas foram de curso de ensino fundamental (8,93% para 6,60%), curso de ensino superior (6,18% para 4,17%), licenciamento – IPVA (3,01% para 3,05%), plano e seguro de saúde (1,12% para 1,12%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura.

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