A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve desaceleração no mês de novembro. O indicador avançou 0,39% no mês, ante uma elevação de 0,56% em outubro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (10). Uma das causadoras desse alívio foi a energia elétrica.
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O resultado inflacionário do mês ficou acima da mediana, de 0,36%, das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 4,29%. O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 4,87%, resultado acima da mediana das projeções (4,70% a 4,92%, com mediana de 4,84%).
No mês passado, o mercado acompanhou a inflação estourar o teto da meta (4,76%), principalmente, pela conta de luz residencial, que mostrou alta de 4,74%. Em outubro, a bandeira tarifária estava no nível vermelho patamar 2, a mais cara de todas, com a cobrança de R$ 7,877 por 100 kWh.
Já em novembro, a energia elétrica foi responsável por diminuir a pressão inflacionária no País, recuando 6,27%. Isso se deu pela redução da bandeira tarifária neste mês. Após dois meses no nível vermelho, a bandeira tarifária retornou à amarela, com cobrança extra de R$ 1,885 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos.
Como economizar ainda mais na conta de luz
Um IPCA controlado e dentro da meta é visto como algo saudável para uma economia em equilíbrio, para que a alta de preços não pese no bolso da população. Isso fica ainda melhor quando associado a uma conta de luz mais leve.
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Pensando nisso, o E-Investidor separou os principais vilões de energia elétrica que podem impactar significamente nas contas de luz ao final do mês.
1. Televisão
A televisão é um dos principais aparelhos que consomem energia. Mesmo desligada, o aparelho continua consumindo energia para manter sensores ativos e possibilitar que seja ligado rapidamente com o controle remoto.
Modelos mais modernos também podem realizar atualizações automáticas em standby. Por isso, desconectar o aparelho da tomada quando não estiver em uso é uma forma eficaz de economizar.
2. Carregador de celular
Muitos brasileiros deixam carregadores de celular conectados à tomada, mesmo sem estarem carregando dispositivos. Esse hábito, aparentemente inofensivo, também contribui para o consumo fantasma.
Apesar de consumir pouca energia individualmente, o uso constante e acumulativo de vários carregadores ligados em casa pode pesar na conta. A dica é simples: desconecte-os assim que o carregamento terminar.
3. Micro-ondas
O micro-ondas é um dos grandes vilões ocultos da conta de luz. Mesmo fora de uso, ele consome energia para manter o visor digital e outras funções em espera. Para evitar esse gasto desnecessário, vale a pena desconectá-lo da tomada, especialmente se você não o utiliza com frequência.
- Confira mais dicas sobre como reduzir o consumo de energia elétrica nesta reportagem