• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Tempo Real

Restituição do IR 2025: como usar bem o dinheiro e por que declarar o quanto antes

Veja o que dizem especialistas em educação financeira sobre como quitar dívidas, investir e acelerar metas

Por Isabela Ortiz

07/05/2025 | 5:35 Atualização: 06/05/2025 | 15:49

Uma nova tabela do Imposto de Renda entra em vigor a partir de maio. (Foto: Adobe Stock)
Uma nova tabela do Imposto de Renda entra em vigor a partir de maio. (Foto: Adobe Stock)

Declarar o Imposto de Renda 2025 o quanto antes é uma decisão estratégica, especialmente para quem espera a restituição. Segundo Thaísa Durso, educadora financeira da Rico, entregar cedo, usar a declaração pré-preenchida e optar por receber via Pix aumenta significativamente as chances de estar nos primeiros lotes de devolução do imposto cobrado a mais. “Isso permite usar o dinheiro mais cedo, seja para investir ou para pagar dívidas com juros altos”.

Leia mais:
  • BB Seguridade (BBSE3) frustra no balanço do 1º tri apesar de alta das ações em 2025. Comprar ou vender?
  • Desaceleração global aumenta prêmios de juros no Brasil, diz Felipe Guerra, da Legacy
  • 32 FIIs pagam dividendos de até R$ 428 por cota nesta semana; veja quem recebe
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Além da celeridade, o tempo entre o primeiro e o último lote — que pode chegar a quatro meses — tem impacto direto no bolso do contribuinte. “Quatro meses de investimento no CDI [Certificado de Depósito Interbancário] podem render cerca de 4,5% e quem tem dívidas economiza ainda mais ao quitar antes”, explica Durso. Para ela, o valor da restituição do IR está diretamente ligado ao momento em que é utilizado.

Taísa Bilecki Dias, head de Câmbio do Braza Bank, lembra que há grupos prioritários por lei para receber a restituição, como idosos e pessoas com doenças graves, mas quem declara no início também se beneficia. “Evita surpresas, corrige pendências com calma e garante lugar nos primeiros lotes”. A especialista destaca ainda ganhos no planejamento. “Antecipar a restituição ajuda a organizar o fluxo de caixa e a gestão tributária”.

  • Mercado Pago oferece até 120% do CDI nos cofrinhos; veja quem pode acessar o benefício

Na visão de Carol Stange, do Instituto Educadores Financeiros, declarar cedo é sinal de inteligência financeira. “Cada semana de atraso pode significar rendimento perdido. Quem declara primeiro, recebe primeiro — e tem mais tempo para fazer o dinheiro render”. Ela conclui com um exemplo prático: “R$ 2 mil aplicados em maio a 1% ao mês podem render R$ 80,00 mensais até setembro. Pode parecer pouco, mas faz diferença no bolso e no planejamento”, afirma.

Reembolso ou armadilha?

A restituição do IR, embora esperada por muitos como um “dinheiro extra”, pode se tornar uma armadilha quando tratada de forma emocional e desconectada do planejamento financeiro. “O erro mais comum acontece ao considerar a restituição como um valor fora do orçamento, o que leva a decisões impulsivas e ao desperdício de uma oportunidade real de reorganizar as finanças”, alerta Durso.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Segundo ela, antes de pensar em consumo, o contribuinte deve utilizar a quantia para quitar dívidas caras. “Cada real usado nesse fim representa uma economia proporcional à taxa de juros que se deixa de pagar”. Depois disso, a educadora recomenda formar ou reforçar a reserva de emergência, com aplicações seguras e líquidas. Só então o valor deve ser destinado a investimentos com foco em metas de médio e longo prazo. “Com estratégia, até contribuições à previdência privada podem ser vantajosas”, afirma.

  • Imposto de Renda 2025: como conseguir prioridade na restituição

Nesse contexto, a lógica dos juros compostos mostra sua força mesmo em valores modestos. Taísa Dias exemplifica: “R$ 2 mil aplicados por seis meses em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) que paga 100% do CDI geram cerca de R$ 95,00 líquidos — um rendimento de 4,75% sem esforço”. Para ela, aplicar bem a restituição do Imposto de Renda 2025 “pode equivaler a ‘ganhar’ uma parcela de algo que você planeja comprar”.

Stange concorda e reforça. “Esse rendimento mensal, ainda que pequeno, pode ser o início de uma reserva, o respiro para não cair no rotativo do cartão de crédito ou o começo de um hábito de investimento”. Ela chama atenção para o comportamento emocional. “Muita gente encara a restituição como prêmio, mas ela é apenas um reembolso do que foi pago a mais. Quem não entende isso, costuma desperdiçar”.

Em resumo, usar bem a restituição não exige grandes fórmulas, mas consciência. Tratar o valor com estratégia e disciplina pode representar não apenas alívio imediato, mas avanços reais na construção da saúde financeira.

  • Veja mais: Como declarar despesas médicas sem errar e evitar a malha fina

Restituição como acelerador de metas

Transformar a restituição do Imposto de Renda em um instrumento de avanço financeiro exige mais do que boas intenções, requer estratégia e disciplina. Thaísa Durso, educadora financeira da Rico, destaca que a maneira mais eficaz de evitar o consumo impulsivo ocorre com a definição de um plano. “Determine previamente quanto vai para cada finalidade — quitar dívidas, reforçar a reserva de emergência ou investir — e anote isso. E, assim que o valor cair, aja rápido: transfira ou aplique imediatamente”.

Segundo a especialista, visualizar os benefícios — como a tranquilidade de estar sem dívidas ou o alívio de ter uma reserva — fortalece o comprometimento com o plano. Se houver intenção de usar parte do valor para consumo, o ideal será estabelecer um “envelope mental” com limite claro, sem comprometer as prioridades.

Publicidade

Essa lógica também vale para os contribuintes que usarem a restituição como um marco de mudança de comportamento. “Mesmo com valores modestos, quitar dívidas e começar a investir cria hábitos consistentes e pode ser o ponto de virada”, afirma Durso. Reavaliar metas e revisar o orçamento nesse momento potencializa ainda mais esse processo.

  • Leia mais: Ainda dá tempo de conseguir prioridade na restituição do IR 2025, mas não por muito

Dias reforça que tratar a restituição como uma “receita futura certa” pode ajudar a criar disciplina antes mesmo de recebê-la. “Simule que ela já está aplicada ou substitua por cortes temporários — assim, quando o valor vier, ele compensa o esforço e acelera resultados”. A executiva sugere enxergar a restituição como um “acelerador de metas”, útil até para organizar capital de giro ou dar início a um novo negócio.

Na mesma linha, Carol Stange, do Instituto Educadores Financeiros, vê a restituição como um ativo estratégico. “Para quem está endividado, o foco deve ser a quitação de dívidas caras. Para iniciantes, vale começar com um investimento simples, só para dar o primeiro passo. E para quem está equilibrado, é hora de reforçar a reserva ou adiantar metas, como matrícula de curso ou viagem”.

Ela resume a estratégia em uma palavra-chave: intenção. “Definir o destino da restituição antes de recebê-la é o maior antídoto contra o impulso. Pré alocar o valor em porcentagens — parte para dívida, parte para investimento, parte para um prazer consciente — já reduz drasticamente o risco de desperdício”. Com clareza, agilidade e um plano bem definido, a restituição deixa de ser só um reembolso e se torna um impulso real.

Vale antecipar ou usar em despesas futuras?

O recebimento do montante pode significar economia imediata ou impulso financeiro no longo prazo — tudo depende do momento e do perfil de cada contribuinte. Para a educadora financeira Durso, da Rico, antecipar despesas, como Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) ou Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), pode ser vantajoso. “Se o desconto oferecido for maior do que a rentabilidade líquida de investir o valor até o vencimento, vale a pena antecipar. Mas sem comprometer dívidas ou a liquidez para imprevistos”.

  • Como declarar ações e fundos imobiliários no Imposto de Renda 2025?

Taísa Bilecki Dias, do Braza Bank, também destaca a vantagem clara de pagar tributos com desconto à vista. “Usar a restituição para quitar IPVA ou IPTU é uma economia direta no bolso”. No entanto, sobre o risco de antecipar a restituição via crédito, ela alerta que na maioria dos casos o custo se torna maior do que a correção feita pela Receita. “Só faria sentido em emergências muito específicas, e ainda assim, com análise do Custo Efetivo Total (CET)”, alerta Durso.

Dias resume as possibilidades de uso conforme o perfil:

  • Endividados: prioridade à a quitação de dívidas caras ou a renegociação;
  • Equilibrados: reforçar a reserva de emergência ou antecipar despesas como impostos e seguros;
  • Investidores: direcionar para ativos de longo prazo, educação ou projetos familiares.

Para Carol Stange, a restituição pode ser um “gatilho de virada”. “É uma chance de sair do ciclo de juros, começar a investir ou acelerar metas. Mas o segredo é não tratar esse valor como algo isolado — ele deve estar inserido no planejamento financeiro”.

Publicidade

Stange também enfatiza a importância de considerar o momento individual. “Para quem está no vermelho, a prioridade é eliminar dívidas caras. Já quem está estável pode usar a restituição para aliviar o fluxo de caixa dos meses seguintes ou reforçar investimentos. O foco é sempre usar com consciência e intenção”.

Restituição do IR: por que não contar com o dinheiro antes da hora

Embora a restituição represente uma expectativa positiva para muitos brasileiros, especialistas recomendam cautela ao incluí-la no planejamento financeiro. A educadora financeira da Rico destaca a imprevisibilidade do calendário de pagamentos da restituição do IR 2025. “Quem não está entre os prioritários e entrega mais tarde pode esperar até setembro. O ideal é tratar a restituição como uma receita extraordinária, sem comprometer pagamentos futuros com base nesse valor”.

“Se o valor for depositado entre agosto e setembro, utilize-o para compromissos do fim de ano — e jamais conte com ele para cobrir despesas essenciais. Antecipar via crédito só faz sentido em situações pontuais, como quitar dívidas com juros altos”, orienta Dias.

“Jamais planeje nada fundamental com esse dinheiro [da restituição do Imposto de Renda 2025] se ele ainda não caiu. O ideal é montar o orçamento como se a restituição não existisse. Assim, se ela atrasar ou vier menor, o impacto será mínimo”, complementa Stange.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Educação Financeira
  • Imposto de Renda 2025
  • Restituição Imposto de Renda
Cotações
19/06/2025 23h19 (delay 15min)
Câmbio
19/06/2025 23h19 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Como ficam os seus investimentos com a taxa Selic em 15% ao ano

  • 2

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 3

    Dólar em queda e economia dos EUA sob pressão: vale trocar por euro agora?

  • 4

    O que é Pix automático e como ele vai funcionar? Especialistas respondem

  • 5

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como sacar o prêmio da Lotomania?
Logo E-Investidor
Como sacar o prêmio da Lotomania?
Imagem principal sobre o Como sacar o prêmio da Super Sete?
Logo E-Investidor
Como sacar o prêmio da Super Sete?
Imagem principal sobre o Você sabe o que é inflação? Entenda como ela age no seu dia a dia
Logo E-Investidor
Você sabe o que é inflação? Entenda como ela age no seu dia a dia
Imagem principal sobre o Saia do vermelho em 2 meses: confira o passo a passo semanal que cabe no seu bolso
Logo E-Investidor
Saia do vermelho em 2 meses: confira o passo a passo semanal que cabe no seu bolso
Imagem principal sobre o 3 profissões pouco conhecidas que pagam salários de até R$ 30 mil
Logo E-Investidor
3 profissões pouco conhecidas que pagam salários de até R$ 30 mil
Imagem principal sobre o Quanto valeria hoje US$ 1.000 investidos no Walmart há 10 anos?
Logo E-Investidor
Quanto valeria hoje US$ 1.000 investidos no Walmart há 10 anos?
Imagem principal sobre o Quanto custa a moto que dispensa CNH? Veja valores
Logo E-Investidor
Quanto custa a moto que dispensa CNH? Veja valores
Imagem principal sobre o Esses 5 hábitos são a base da vida financeira de quem sabe cuidar do próprio dinheiro
Logo E-Investidor
Esses 5 hábitos são a base da vida financeira de quem sabe cuidar do próprio dinheiro
Últimas: Tempo Real
Logo do E-Investidor com background verde
Tempo Real
Calendário Econômico: sexta-feira, 20 de junho

Calendário Econômico: sexta-feira, 20 de junho

19/06/2025 | 20h00 | Por E-Investidor
Bitcoin exibe ímpeto limitado, com conflito entre Irã e Israel no radar
Tempo Real
Bitcoin exibe ímpeto limitado, com conflito entre Irã e Israel no radar

Com o feriado nos EUA, operadores evitaram acumular posições convictas entre as moedas digitais

19/06/2025 | 17h53 | Por André Marinho
Bolsas da Europa fecham na maioria em queda, de olho em Israel-Irã e decisões de juros
Tempo Real
Bolsas da Europa fecham na maioria em queda, de olho em Israel-Irã e decisões de juros

No radar dos investidores, estiveram o aumento das tensões geopolíticas envolvendo Israel e Irã, e a decisão do Banco da Inglaterra

19/06/2025 | 17h40 | Por Pedro Lima
Goldman Sachs e UBS BB: por que o Copom deve manter a Selic parada até 2026
Tempo Real
Goldman Sachs e UBS BB: por que o Copom deve manter a Selic parada até 2026

BC elevou o juro básico, sinalizando a interrupção no ciclo de aperto monetário e manutenção da Selic no atual nível

19/06/2025 | 14h26 | Por Daniel Tozzi Mendes e Cícero Cotrim
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador