Os pedidos de estudo para licenciamento de dez áreas da costa brasileira, protocolados pela Petrobras (PETR4) ao Ibama nesta quarta-feira (13), não devem comprometer os investimentos (capex) de curto prazo da companhia e nem afetar o potencial para pagamento de dividendos nos próximos anos, avaliou o Itaú BBA. A estatal protocolou os pedidos visando a implantação de usinas eólicas offshore.
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Para o banco, esses projetos “estão em estágios muito iniciais e ainda deverão passar por diversas análises de viabilidade técnico-econômica e ambiental antes de estarem maduros o suficiente para serem considerados uma proposta concreta de investimento”. Os analistas Monique Greco, Bruna Amorim e Eric de Mello acreditam que é improvável que eles sejam incluídos no próximo plano estratégico da Petrobras (2024-2028), a ser anunciado em novembro.
“Nossas estimativas preliminares para o novo plano de investimentos de cinco anos usam o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como referência e começam em cerca de US$ 86 bilhões de dólares, um aumento de 11% em relação ao plano estratégico atual”, dizem. Essa estimativa não leva em conta projetos com fertilizantes, petroquímica ou energias renováveis.
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