

Após os resultados do balanço financeiro do primeiro trimestre, o Itaú BBA revisou para baixo as estimativas de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e preço-alvo da ação da Gerdau (GGBR4). Agora, a expectativa é de que neste ano a siderúrgica alcance uma geração de caixa de R$ 11 bilhões, 8% abaixo da previsão anterior. Já o preço-alvo passou de R$ 25 para R$ 22.
Para 2025, a projeção de Ebitda para a operação brasileira é de R$ 5,2 bilhões para o Brasil, um aumento de 13%, impulsionado principalmente pelas medidas de corte de custos implementadas em 2024, o que gerou uma margem EBITDA de 16,0%, ante 15,1% em 2024.
“Para a operação na América do Norte, prevemos Ebitda de R$ 5 bilhões, queda de 9% ano contra ano, impactado pelo carryover negativo de preços mais baixos do aço ao longo de 2024”, diz o relatório.
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A partir deste trimestre, a Gerdau incorporará seu negócio de aços especiais aos do Brasil e da América do Norte. Para o Itaú BBA, essa decisão aumenta a visibilidade da exposição “verdadeira” da empresa a essas regiões em termos de volumes e receitas.
“É importante observar que as margens para “América do Norte” e “Brasil” podem diferir do que os investidores têm em mente como níveis “sustentáveis” para essas divisões na divulgação anterior. De fato, estimamos que as margens históricas de Ebitda para a divisão de aços especiais oscilaram em 20-25% no Brasil e em 10-15% na América do Norte”, informa o relatório sobre a Gerdau (GGBR4).