A venda de ativos de geração térmica para a Âmbar Energia é positiva para a Eletrobras (ELET3), que se beneficiará da economia e simplificação de seu portfólio e também reduzirá a exposição da empresa à Amazonas Energia, destaca, em relatório, o analista do Itaú BBA, Marcelo Sá.
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“Vemos este acordo como altamente positivo e reiteramos nossa classificação de desempenho superior para a Eletrobras. A empresa estabeleceu com sucesso uma estrutura de transação robusta, com vantagens claras, ao mesmo tempo em que aborda questões-chave relacionadas ao crédito”, diz trecho do relatório assinado pelo analista.
A Amazonas Energia tem impactado os resultados trimestrais da Eletrobras, e pela operação anunciada na manhã desta segunda-feira (10), os riscos de crédito dos contratos de energia ficarão com a Âmbar, que pertence ao Grupo J&F. Os créditos das operações de venda de energia à distribuidora amazonense também serão repassados à empresa compradora, num evento subsequente quando o controle da Amazonas Energia for transferido.
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“Por outro lado, a Eletrobras terá uma opção de compra, possibilitando a captura de parte do benefício econômico resultante da recuperação operacional e financeira da distribuidora”, pontuou.
Marcelo Sá destaca, ainda, que haverá um impacto mensal de aproximadamente R$ 25 milhões relacionado à usina Babilônia, o que é significativamente menor do que a exposição negativa atual de aproximadamente R$ 140 milhões mensais.
