O Goldman Sachs elevou a recomendação da Itaúsa (ITSA4) de neutra para compra e rebaixou a do Bradesco (BBDC4) de neutra para venda. No primeiro caso, o banco diz que a Itaúsa deve se beneficiar de sua exposição ao Itaú (ITUB4), enquanto, para o Bradesco, as perspectivas são de que “problemas estruturais podem persistir”, limitando sua capacidade de recuperação de rentabilidade.
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Para o Goldman Sachs, a Itaúsa é atraente à medida que investidores poderiam obter exposição ao Itaú com desconto. Isso porque o Itaú representa 91,1% do valor líquido do ativo (NAV) da Itaúsa, aponta o banco. O novo preço-alvo estipulado para a empresa é de R$ 11,90, de R$ 11,33 anteriormente, potencial valorização de 17% sobre o fechamento de ontem, 8.
Já em relação ao Bradesco, o retorno sobre o capital (ROE) deverá permanecer abaixo dos níveis históricos, estimam os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsay Shema. “Nós esperamos que o ROE aumente gradualmente para 12,9% em 2024 e para 14,4% em 2025, depois de chegar em 11,3% em 2023, muito abaixo da sua média de 10 anos de 18%”, escrevem em relatório.
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“Enquanto o crescimento dos lucros deve atingir 21% em 2024, a comparação provavelmente será em relação a uma base baixa, seguindo o declínio de 21% em 2022 e o declínio esperado de 14% em 2023”, completam. O Goldman Sachs cita ainda que o Bradeco tem a maior exposição a regiões de baixa renda, que foram as mais alteradas pela presença de players digitais.
O preço-alvo passou de R$ 14,7 para R$ 16, representando um potencial de desvalorização de 4,4% em relação ao fechamento da véspera.
O Goldman Sachs tem ainda recomendações de compra para Banco do Brasil (BBAS3), Itaú, BTG Pactual (BPAC11), Banco Inter (BIDI4) e Nubank (NUBR33). Para o Santander (SANB11) a recomendação é de venda.
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