Na última segunda-feira (10), a Itaúsa (ITSA4) anunciou, por meio de fato relevante, que rescindiu o Acordo de Acionistas que mantinha com a XP (XPBR31).
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A notícia é dada após o banco reduzir sua participação na companhia de Guilherme Benchimol para 4,28% em uma série de operações no mercado.
“Com essa Rescisão, os membros indicados pela Itaúsa no Conselho de Administração e no Comitê de Auditoria da XP renunciarão aos seus cargos oportunamente e, com isso, a Itaúsa deixará de registrar contabilmente o investimento na XP pelo método de equivalência patrimonial, passando a tratá-lo como ativo financeiro mensurado a valor justo”, diz trecho do comunicado.
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Além disso, a holding também informou que a mudança no tratamento contábil pela Itaúsa, conforme exigido pelas normas contábeis, impactará positivamente o resultado do terceiro trimestre de 2023 em, aproximadamente, R$ 860 milhões (valor líquido), considerando a cotação da ação da XP e a taxa de câmbio de fechamento da última sexta-feira (07).
A holding afirmou ainda que manterá o plano de desinvestimento na XP, conforme já comunicado, “por não se tratar de ativo estratégico, sendo que os recursos a serem obtidos serão destinados majoritariamente ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa”.
As ações da Itaúsa (ITSA4) fecharam na última sexta-feira (07) com alta de 1,35% a R$ 9,72. Já nesta terça-feira (11), as ações da empresa abriram em baixa. Até às 11h20 os papéis eram negociados a R$ 9,52 com queda de 2,06%.