O Goldman Sachs elevou o preço-alvo da ação da JBS (JBSS3) para R$ 38,60, alta de 12%, ou R$ 4, em relação à projeção anterior, com a manutenção da recomendação de compra. A atualização foi apresentada no relatório prévio à divulgação do balanço do segundo trimestre de 2024. Os analistas Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann também revisaram em 15% a expectativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), para R$ 8,437 bilhões, o que representa alta de 88,8% sobre igual período de 2023.
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Esta atualização reflete desempenho melhor do que o esperado em todas as unidades de negócios da JBS, explicou o Goldman Sachs. A previsão é de receita líquida de R$ 104,597 bilhões, com lucro líquido consolidado de R$ 2,592 bilhões.
Entre os fatores positivos destacados no relatório estão o impulso global para o mercado de frango, beneficiado por preços baixos de grãos, oferta controlada e aumento da demanda. Outros pontos de destaque incluem a maior demanda por carne suína nos Estados Unidos, devido à opção por proteínas mais baratas pelo consumidor. Além disso, o relatório cita ciclos positivos do gado na Austrália e no Brasil, e a temporada de churrasco nos Estados Unidos, que ganhou tração no fim do trimestre.
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O Goldman Sachs vê espaço para uma valorização significativa das ações da JBS nos próximos trimestres, impulsionada por uma combinação de normalização dos lucros, mix diversificado e bem posicionado, sólida geração de fluxo de caixa livre e melhoria na alavancagem.
O balanço da JBS vai ser divulgado em 13 de agosto, após o fechamento do mercado financeiro. Às 12h46 desta segunda-feira (29), a ação da companhia tinha alta de 1,30%, cotada a R$ 33,45.