O lucro líquido consolidado da JHSF (JHSF3) no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 108,6 milhões, o que representa uma baixa de 50,8% em relação ao mesmo período de 2022. O desempenho mais fraco na comparação anual ocorreu em função do segmento de incorporação.
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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado e ajustado (excluindo eventos não recorrentes) chegou a R$ 162,4 milhões, retração de 39,3%. A margem Ebitda diminuiu 10,8 pontos porcentuais (p.p.), para 41,2%.
A receita líquida consolidada totalizou R$ 394,4 milhões, baixa de 23,3%. A receita líquida diminuiu 15,4 p.p., para 27,5%. Ja as despesas operacionais consolidadas foram de R$ 78,7 milhões, recuo de 1,5%.
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O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 39,4 milhões, que foi 27,5% maior. Já na comparação com o primeiro trimestre, a JHSF apresentou melhora dos seus indicadores financeiros. O lucro consolidado cresceu para 25,0%, para R$ 108,6 milhões, enquanto o Ebitda ajustado consolidado avançou 15,6%, para R$ 140,4 milhões.
Incorporação
O setor de incorporação imobiliária – de maior peso nos resultados – teve lucro líquido de R$ 113,1 milhões no segundo trimestre de 2023, queda de 52,0% perante o mesmo período de 2022, devido ao menor volume de vendas e de receita apurada. O Ebitda ajustado foi de R$ 100,9 milhões, recuo de 55,1% na comparação anual. A receita líquida atingiu R$ 176,3 milhões, corte de 45,1%.
Não houve lançamentos de novos projetos da JHSF no período. As vendas foram de empreendimentos já lançados e somaram R$ 323,6 milhões, queda de 22,3%.
Segundo a JHSF, houve uma baixa na receita em função do mix de produtos. Um ano antes, a maioria das vendas foi de lotes, cuja receita é reconhecida integralmente no ato da venda. Desta vez, houve predominância de venda de casas, cuja receita é apurada ao longo da obra.
Shoppings
O braço de shoppings da JHSF gerou lucro líquido de R$ 3,1 milhões no segundo trimestre de 2023, baixa de 81,1% na comparação anual. O Ebitda somou R$ 46,4 milhões, queda de 11,4%. A receita líquida cresceu foi de R$ 61,9 milhões, alta de 6,2%.
O que pesou no braço de shoppings, segundo a empresa, foi o resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 33,0 milhões, o que representa uma alta de 55,5% na despesa financeira líquida.
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A companhia destacou ainda que o crescimento da receita se deve à contínua evolução operacional dos ativos. As vendas totais subiram 8,6%, e o aluguel nas mesmas lojas avançou 12,1%.
Outros negócios
Um dos destaques foi o braço de gestão de recursos, a JHSF Capital, com lucro líquido de R$ 7,1 milhões. Os demais segmentos tiveram lucro de: residências para locação (R$ 3,2 milhões), hospitalidade e gastronomia (R$ 1,3 milhão), varejo (R$ 5,6 milhões). Por sua vez, o aeroporto deu prejuízo de R$ 500 mil, e o braço digital, prejuízo de R$ 4,1 milhões.