

O JPMorgan fez alterações nas suas preferências no setor de educação, priorizando agora ações mais líquidas e com maior visibilidade de geração de caixa livre para o ano, além de melhores rendimentos aos acionistas.
Assim, o banco elevou a recomendação da Yduqs (YDUQ3) de neutra para overweight (equivalente a compra) e subiu o preço-alvo para a ação da empresa de R$ 10,50 para R$ 20, o que representa um potencial de valorização de 49,3% sobre o fechamento do papel no pregão de quarta-feira (16).
Já a recomendação da Cogna (COGN3) foi rebaixada de overweight para neutra. O banco não tem preço-alvo formal para a ação, mas indica um valor justo para dezembro de 2025 entre R$ 3,20 e R$ 3,60. Na véspera, o papel encerrou o pregão cotado a R$ 2,32.
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Em extenso relatório, os analistas Marcelo Santos, Jessica Mehler e Livea Mizobata destacam que a preferência agora recai sobre a Yduqs, em comparação com a Cogna, diante da geração de fluxo de caixa livre (FCF) mais clara — embora ambas as empresas tenham apresentado resultados sólidos em 2024.
Os analistas também apontam que a Cogna está mais exposta aos cursos de saúde EaD, segmento onde veem maior risco regulatório. Além disso, o papel da empresa teve uma performance forte no acumulado do ano, subindo 110%, contra 55% da Yduqs e 8% do Ibovespa.
Ânima e Ser Educacional
A recomendação da Ânima (ANIM3) foi elevada de neutra para overweight. O banco também não possui um preço-alvo específico, mas estima um valor justo entre R$ 4,20 e R$ 5,00 até o fim do ano. Na véspera, a ação fechou a R$ 2,63.
A Ser Educacional (SEER3), por sua vez, foi rebaixada para neutra, e o preço-alvo caiu de R$ 9 para R$ 8, o que ainda representa um potencial de alta de 52,4% sobre o último fechamento.
Apesar das mudanças nas recomendações, o JPMorgan reforça que as quatro empresas do setor de educação devem continuar gerando sólido fluxo de caixa livre em 2025.
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