O JPMorgan Chase (JPMC34) divulgou nesta sexta-feira (14) seu relatório de resultados trimestrais. A instituição apresentou crescimento de 67% para a receita líquida, revelada em US$14,5 bilhões, ou seja, R$69,4 bilhões que representa US$4,37 por ação.
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A empresa se beneficiou de taxas de juros mais altas e negociação de títulos melhor do que o esperado, gerando uma superação das estimativas. Para este trimestre, estava prevista uma receita bruta de US$38, 96 bilhões, mas a empresa demonstrou US$42,4 bilhões. Os empréstimos médios subiram 13%, enquanto os depósitos caíram 6%.
O CEO da JPMorgan, Jamie Dimon, explicou no comunicado que a economia dos EUA continua resiliente. “Os balanços dos consumidores permanecem saudáveis e os consumidores estão gastando, embora um pouco mais devagar. Os mercados de trabalho abrandaram um pouco, mas o crescimento do emprego continua forte.”
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A empresa aumentou sua orientação para receita líquida de juros do ano em US$ 3 bilhões, ou seja, acima da orientação de maio e o terceiro aumento do banco em sua previsão de NII em 2023.
A divisão de banco de varejo foi a principal fonte de força para esses resultados. A partir dela, o lucro aumentou 71% no negócio, para US$ 5,3 bilhões, com um salto de 37% na receita.
Além disso, a aquisição da First Republic auxiliou no acréscimo de cerca de US$ 203 bilhões em empréstimos e títulos e US$ 92 bilhões em depósitos, protegendo o JPMorgan contra alguns dos ventos contrários enfrentados pelo setor financeiro.
Os papéis da maior instituição financeira dos EUA apresentaram alta de 0,65% hoje, cotadas a R$71,61 no fechamento do mercado.
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