As taxas de juros negociadas no mercado futuro passaram a registrar ligeira alta nos vencimentos longos, enquanto as curtas e intermediárias sustentam o sinal de baixa, alinhadas à queda dos rendimentos dos Treasuries (títulos da divida estadunisense).
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Com o dólar e as preocupações com cenário fiscal em alta, as taxas longas mostram resistência e retomam a tendência de alta registrada no último pregão de 2024.
“O ano começa com os mesmos dilemas de 2024 em relação ao quadro fiscal e à relação conturbada entre STF e Congresso. E o fato de a ponta curta estar em baixa mostra que a preocupação hoje não é inflação, mas sim a fundamentos, uma vez que o fiscal está longe de ser equacionado”, diz o economista-sênior e sócio da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.
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Às 10h51, os juros do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 15,290%, na mínima do dia, ante 15,449% do ajuste do dia 30 de dezembro. O DI para janeiro de 2027 projetava 15,85%, contra 15,95% do ajuste anterior. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2030 tinha taxa de 15,625%, contra 16,607% do dia 30.