O avanço dos juros joga luz para a renda fixa. (Foto: Adobe Stock)
Os juros futuros operam em alta em toda a extensão da curva nesta manhã de quinta-feira (22), com maior ênfase na ponta longa. O movimento está em sintonia com a alta do dólar e a curva dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) nos Estados Unidos, que mostra significativa inclinação nesta manhã, com o investidor cauteloso com o quadro fiscal americano.
A Câmara dos EUA aprovou nesta manhã a proposta tributária e de gastos do presidente Donald Trump e o texto vai agora ao Senado. No Brasil, o foco está na divulgação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, à tarde.
Segundo a mediana da pesquisa feita pelo Projeções Broadcast, a estimativa é de congelamento de R$ 10 bilhões no Orçamento — cerca de 0,26% do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, para que a meta fiscal zero seja alcançada, seriam necessários R$ 40 bilhões em bloqueios e contingenciamento orçamentário.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai participar agora pela manhã de um evento no Itamaraty que não estava inicialmente na agenda. À tarde, ele e a ministra Simone Tebet (Planejamento), participam de entrevista coletiva para detalhar o relatório de receitas e despesas.
Às 9h35, os juros futuros do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,770%, ante 14,751% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2029 projetava 13,71%, contra 13,66%. E a taxa do DI para janeiro de 2031 era de 13,94%, de 13,88%.