Os juros futuros fecharam o dia com viés de baixa. A sessão foi prejudicada pela baixa liquidez, dada a ausência dos mercados norte-americanos neste feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos. A agenda local, que teve somente o IBC-Br de dezembro, e com pouco reflexo sobre a curva, foi reduzida e o noticiário tampouco trouxe catalisadores para os negócios.
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Esse contexto, somado à expectativa pelos eventos da semana, manteve o mercado na retranca. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 encerrou em 10,010% (mínima), de 10,037% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2026 passou de 9,87% para 9,86%. A do DI para janeiro de 2027 caiu de 10,04% para 10,02% e a do DI para janeiro de 2029, de 10,45% para 1042%.
Após o deslocamento moderadamente para cima da curva na última semana, havia algum espaço para devolver prêmios, mas o movimento de queda das taxas foi limitado. Sem a referência de Wall Street, o volume ficou comprometido, reforçando a postura de compasso de espera pelo que a semana reserva. “Temos o feriado lá fora e dados de atividade e inflação que ainda não têm muita clareza. O melhor então é mesmo ficar parado e esperar”, resumiu André Alírio, gerente de renda fixa e distribuição de fundos da Nova Futura Investimentos.
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Nesta noite, haverá reunião do Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) para definir as taxas de juros da economia e uma redução seria bem recebida pelos investidores. Ainda no exterior, na quarta-feira (21) será divulgada a ata do Federal Reserve. No Brasil, o ponto alto da semana está em Brasília.
Com o retorno do Congresso após o carnaval, há expectativa da retomada da agenda econômica. Após se reunir hoje com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou que o governo deverá ter, ainda nesta semana, uma definição sobre o fatiamento da medida provisória 1.202. Segundo ele, há um acordo para que o trecho referente à reoneração gradual da folha de pagamentos tramite como projeto de lei em regime de urgência, e não mais como parte da MP.
Mas tudo depende, no entanto, da palavra final do presidente Lula. A agenda do dia teve o IBC-Br de dezembro, que subiu 0,82%, acima da mediana das estimativas de 0,80%. Em 2023, a alta de 2,45% também superou o consenso (2,30%). Os números chegaram a pesar pontualmente na abertura dos negócios, mas a pressão depois se dissipou.
Os resultados sugerem um quadro mais benigno para o PIB de 2023. Na Pesquisa Projeções Broadcast realizada após o IBC-Br, a mediana das estimativas para o crescimen
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