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Legacy avalia que tendência ao risco vista em novembro deve continuar

Contudo, a gestora diz que agora opta por cautela e um portfólio mais diversificado

Legacy avalia que tendência ao risco vista em novembro deve continuar
(Foto: Envato Elements)

A Legacy Capital avalia que a propensão ao risco observada em novembro deve continuar, mas agora opta por cautela e um portfólio mais diversificado, em vista de uma “incerteza elevada no médio prazo”. A informação consta na carta mensal mais recente da gestora.

Segundo a equipe de gestão da Legacy, a dinâmica da curva de juros nos Estados Unidos, que “entre setembro e outubro contribuiu para o aumento da aversão ao risco e deterioração nos preços dos ativos financeiros, vem encontrando, nas últimas semanas, um patamar de equilíbrio”. A desaceleração da economia americana e as “surpresas favoráveis” no comportamento da inflação, que sugerem uma convergência mais rápida para a meta, têm sido os fatores mais importantes para esta moderação, de acordo com a carta mensal.

“Em consequência, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) deverá manter a taxa de juros estável em sua última reunião do ano. A probabilidade de que não haja mais altas de juros, neste ciclo, é bastante elevada”, destaca a Legacy. “À medida que cresce a percepção de convergência da inflação dos países desenvolvidos à meta, e a discussão de política monetária passa a ser não mais a conveniência de elevação residual de juros, mas, sim, o momento de sua queda, os títulos voltam a funcionar como hedge (proteção) para os portfólios globais.”

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Assim, a gestora avalia que a convergência da inflação, aliada à postura percebida do Fed em procurar operacionalizar o pouso suave da economia dos Estados Unidos, deve levar os mercados a “estenderem o movimento atual e exagerarem a redução de prêmio de risco dos ativos”. No curto prazo, a Legacy acredita que o dólar deve seguir enfraquecendo, as bolsas subindo e as curvas de juros fechando.

Por outro lado, no médio prazo, a gestora ainda vê uma “incerteza elevada” por dois motivos: condições financeiras muito frouxas podem voltar a pressionar a inflação e as defasagens de política monetária ao redor do mundo podem provocar uma desaceleração mais intensa das economias.

“Essa incerteza de médio prazo, em meio ao atual ambiente de propensão ao risco, sugere cautela, que nos motiva a buscar um portfólio mais diversificado, avaliando, sempre, as assimetrias existentes nos preços de cada classe de ativos”, afirma a Legacy. Assim, houve redução parcial das posições que mais se beneficiaram com o ambiente favorável a ativos de risco em novembro, e como este cenário deve seguir, manteve posição liquidamente comprada (que aposta na alta) em Bolsa local e cobre, além de vendida (que aposta na queda) em dólar e euro.

A gestora manteve posições aplicadas (que apostam na queda) em juros reais e nominais no Brasil e acrescentou posições aplicadas em juros em outros países, como México e Nova Zelândia. A Legacy informa ainda ter entrado na primeira emissão de títulos verdes do Tesouro Nacional “a preços atrativos”, e reduziu após apreciação.

Resultado em novembro

Em novembro, o Legacy Capital B FIC apresentou alta de 3,99%, enquanto acumula valorização de 5,72% em 2023. Segundo a carta, as posições aplicadas em juros e compradas em Bolsa local foram as principais fontes de ganhos.

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