A Light (LIGT3) afirmou que a medida cautelar requerida em caráter antecedente pela companhia na segunda-feira (10), e concedida na quarta-feira (12) pela Justiça do Rio de Janeiro, é a “mais adequada” neste momento, para permitir e viabilizar a readequação e/ou equalização das obrigações financeiras da companhia.
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Em resposta a um pedido de esclarecimento da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) à notícia veiculada pelo Estadão/Broadcast dando conta de que a Light recorreu à Justiça após “conversas sem sucesso com credores”, a companhia afirma que a instauração de procedimento de mediação coletiva visa criar um ambiente específico e apropriado para que o grupo “possa se engajar” em tratativas com seus credores financeiros.
“Bem como conferir a eles tratamento equânime no contexto das negociações correlatas, ressalvadas e observadas a natureza e especificidades de cada uma das obrigações abrangidas pela medida cautelar”, complementa a empresa.
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Assim, enquanto a medida cautelar e o procedimento de mediação coletiva com os credores financeiros estiverem em curso, a Light entende que não é o caso de se fazer ilações a respeito da eventual tomada de outras medidas judiciais. “Inexistindo, nesta data, qualquer decisão a respeito do potencial ajuizamento de outras medidas que visem à implementação de melhorias na estrutura de capital das companhias”, assegura a empresa.
Por fim, a Light acrescenta que as companhias seguem, em conjunto com seus assessores, avaliando outras potenciais alternativas para implementar a pretendida readequação e/ou equalização das obrigações financeiras, objeto da medida cautelar e de melhorias em sua estrutura de capital.