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Louise Barsi revela ação de banco que está comprando

Papel de instituição financeira brasileira é consenso de recomendação entre analistas da AGF

Louise Barsi revela ação de banco que está comprando
Louise Barsi revelou que comprou ação do Banco do Brasil (BBAS3) recentemente. Foto: Divulgação/AGF

Louise Barsi, sócia-fundadora da AGF, única instituição autorizada a ensinar a estratégia desenvolvida por seu pai Luiz Barsi Filho, comentou nesta quinta-feira (7) sobre uma ação do setor financeiro que comprou recentemente: o Banco do Brasil (BBAS3). O papel também foi apontando como um “consenso” de recomendação entre os outros sócios da AGF: Fábio Baroni, Felipe Ruiz e Jean Melo.

Em live da empresa, Baroni afirmou que está de olho no papel do banco, um ativo que nunca antes tinha ficado no seu radar. Independentemente dos resultados trimestrais da instituição – a serem divulgados na próxima quarta-feira (13) após o fechamento do mercado –, o analista reforçou que a ação tem entregado dividendos consistentes e, por isso, merece estar na mira dos investidores. “Banco do Brasil está distribuindo bons dividendos, por isso gosto de insistir que investidores estudem essa empresa, do iniciante ao avançando”, destacou.

Louise concordou com a opinião do sócio. “Eu comprei a ação na segunda-feira (4)”, contou, destacando que também está observando os ativos do Santander (SANB11). Em sua visão, os papéis do banco seguem num preço similar ao observado no segundo trimestre de 2023, mas agora a instituição apresenta um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) superior, que alcançou 17% no terceiro trimestre deste ano. “Se eu eu tiver a sorte de pegar a ação abaixo de R$ 27, vou voltar a dar uma abocanhada”, afirmou a filha de Barsi.

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Ainda sobre o Banco do Brasil, Jean Melo, sócio da AGF, ressaltou diferentes pontos positivos, em sua visão: estabilidade de balanços, previsibilidade de dividendos e grande potencial de resultados futuros. Ele destaca que, embora a ação tenha um preço alto, os resultados do banco vêm melhorando consideravelmente. “O BB acaba sendo um consenso na AGF”, pontuou.

Os analistas também abordaram na live a notícia de que o Ministério Público Federal (MPF) tem reforçado a cobrança para que o Banco do Brasil apresente ações de reparação à população brasileira negra. A medida funcionaria como uma indenização pelo apoio da instituição financeira à escravidão no Brasil, no século XIX.

A Uneafro Brasil, organização do movimento negro, chegou a encaminhar um relatório que defende a criação de um fundo no valor de R$ 1,4 trilhão pelo banco para reparação histórica da população negra. Sobre a questão, Melo reforçou que seria inviável para o banco desembolsar essa quantia. “Se isso fosse acontecer de verdade, teríamos um problema sério, porque quebraríamos o banco e o governo seria o mais prejudicado, já que é quem mais se beneficia dos dividendos da instituição“, disse.

Nesse sentido, Melo afirma que o assunto deve ser esquecido a longo prazo, por ser economicamente inviável. Portanto, o time da AGF não considera que essa questão representa um risco para os investidores do Banco do Brasil.