O Safra considerou que de uma forma geral o balanço da Petrobras (PETR4; PETR3) veio alinhado com as expectativas, com o resultado final, no entanto, ficando 6% abaixo do esperado, à medida que o “aumento nas despesas financeiras líquidas, principalmente devido a um dólar mais forte no terceiro trimestre, ofuscou parcialmente o impacto positivo do bom desempenho operacional e de menores despesas tributárias”.
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O banco destacou o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 66,9 bilhões, que representou alta trimestral de 13%, e disse que o Ebitda de Exploração e Produção (E&P) abaixo do previsto foi compensado por resultados de refino melhores que os previstos. “Este desempenho reflete uma dinâmica favorável em preços e volumes nos segmentos de E&P e abastecimento”, escreveram os analistas Conrado Vegner e Vinicius Andarde.
Já os dividendos, segundo eles, vieram em linha com o payout mímino, a um rendimento de 3,9%.
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O Safra ressaltou ainda a atualização do guidance (projeção de resultados da própria empresa) de produção da estatal, que aumentou, apesar de haver redução nos investimentos previstos para o ano. “Acreditamos que a atenção agora deveria estar voltada para o anúncio do novo plano de investimentos de cinco anos da empresa no final deste mês”, apontou o banco.
O banco tem recomendação neutra para as ações ON e PN, e o preço-alvo é de R$ 34 para ambas. Para as ações ON, o preço representa potencial desvalorização de 9,4% em relação ao fechamento de ontem e, para as PN, a desvalorização é de 2,5%.
