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Lula diz que manterá austeridade fiscal e combate à inflação

O presidente esteve em São Paulo acompanhado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento agrário)

Lula diz que manterá austeridade fiscal e combate à inflação
O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)(Foto: WILTON JUNIOR / Estadão)

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, disse na sexta-feria (19) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou aos representantes de movimentos sociais que manterá a austeridade fiscal e as medidas de combate à inflação, ao mesmo tempo em que dá andamento aos investimentos em programas sociais.

“Não há contradição entre controle da inflação e investimentos nas políticas públicas”, disse Macêdo, em breve entrevista coletiva à imprensa. Segundo ele, a reunião não abordou as medidas de contingenciamento em estudo pelo governo para controle das contas públicas.

O presidente da República participou de um encontro com lideranças de movimentos sociais na tarde de ontem em São Paulo. Na comitiva presidencial também estavam os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

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O encontro aconteceu na Casa Cultural do Povo Brasileiro, no bairro de Campos Elíseos, em São Paulo. Cerca de 70 organizações do campo popular ligadas às Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estiveram presentes. Lula saiu sem falar com a imprensa.

Na coletiva, Macêdo comentou que o encontro de hoje faz parte de uma iniciativa do governo para restabelecer o diálogo com todos os setores da sociedade. “Foi uma reunião com movimentos que estiveram sempre com o presidente Lula, que estiveram no combate ao fascismo, e hoje estão presentes ajudando a governar o Brasil”, disse o secretário.

A vice-presidente da Central Única dos TRabalhadores (CUT), Juvandia Moreira Leite, disse que Lula tem respeitado a agenda do setor, com medidas como o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, a política de recomposição do salário mínimo, a retomada do Ministério do Trabalho e de programas sociais. “O presidente veio ao encontro do movimento social, o que era impensável no último governo. Isso é respeito à democracia”, elogiou.